Embora Vinicius Junior continue sob o foco por suas efusivas celebrações após marcar gols, que são vistas como desafiadoras por certos críticos, Mouctar Diakhaby comenta sobre os limites que jamais deveriam ser cruzados. Para o defensor do Valencia, figura proeminente na batalha contra o preconceito racial, é compreensível que se sinta incomodado com a postura de um atleta como o brasileiro. Contudo, qualquer resposta racista jamais deve ser aceita.
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As contradições apontadas na repercussão de La Liga ao incidente racista
Diakhaby retém recordações amargas dos insultos preconceituosos recebidos por Vinicius no ano anterior em Mestalla. Embora o Real Madrid e seu atleta tenham dado a resposta dentro das quatro linhas, ele considera que La Liga falhou em realizar um inquérito detalhado. A condução desses incidentes o levou a se recusar a participar das iniciativas anti-racismo da instituição. Para o zagueiro, as punições não se equivaleram à severidade das ofensas.
🚨💥 O time de Valencia emitiu uma nota reivindicando que Vinicius esclarecesse a versão apresentada hoje perante o magistrado, onde alegava que os insultos discriminatórios eram difundidos.
“O racismo não tem espaço no futebol ou na sociedade,… pic.twitter.com/pBN6BtWUCo
– Real França (@realfrance_fr) 5 de outubro de 2023
Relativamente ao comportamento provocativo do atleta madrileno em campo, Diakhaby reconhece que é plausível sentir-se provocado por alguém assim. Todavia, nenhuma manifestação de racismo deve ser admitida. Ser um desafiador durante o jogo de maneira alguma autoriza a prática de insultos baseados em raça. Ao passo que entende a irritação relacionada ao jogo, o valenciano nos remete categoricamente aos parâmetros que nunca devem ser transpostos.