O Santos voltou a decepcionar seus torcedores ao ser derrotado pela Chapecoense por 3 a 2, na Arena Condá, em partida válida pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Após ter apresentado sinais de melhora na vitória contra o Mirassol, o time comandado por Fábio Carille não conseguiu manter a evolução e mostrou novamente as suas fragilidades.
Essa oscilação no desempenho do Santos vem sendo uma constante ao longo da Série B, dificultando a vida da equipe na busca por uma sequência positiva que possa consolidar sua posição no campeonato. Apesar de vitórias pontuais, o time raramente convence em duas partidas consecutivas, o que torna a caminhada rumo ao acesso mais turbulenta do que o esperado.
A irregularidade como regra
Desde o início da competição, o Santos não conseguiu manter uma regularidade de boas atuações. Conquistar vitórias de maneira tensa e com sofrimento se tornou a norma, e a derrota para a Chapecoense apenas reforça esse padrão. Mesmo com os três pontos garantidos em algumas partidas, o Peixe raramente entrega um futebol consistente.
Um dos pontos mais dolorosos para os torcedores é a falta de entendimento sobre o motivo pelo qual o Santos tem tanta dificuldade em manter uma sequência positiva. As falhas são recorrentes, tanto individuais quanto coletivas, e a equipe parece incapaz de aproveitar o momento para crescer na competição.
Desfalques e problemas táticos
É inegável que os desfalques têm prejudicado o desempenho do time. Na última partida, Jair foi o escolhido para substituir Gil, mas o jovem de 19 anos teve uma atuação muito abaixo do esperado. No entanto, não é justo colocar todo o peso da derrota em suas costas. Como qualquer outro jogador jovem, Jair está sujeito a oscilações de desempenho e precisa de tempo para se desenvolver.
Já no meio-campo, Sandry substituiu Diego Pituca. Embora a troca tenha feito o Santos perder um pouco de ofensividade, não foi algo que comprometeu o resultado. Pituca, que vinha em um momento irregular, não teria mudado drasticamente o panorama da partida. Por outro lado, Souza, que entrou no lugar de Escobar, mostrou que pode ser uma boa opção para o time, desempenhando um papel importante mesmo em meio a um desempenho coletivo ruim.
Guilherme e o fim da seca de gols
Um dos poucos pontos positivos do jogo contra a Chapecoense foi o fim da seca de gols de Guilherme. O atacante, que vinha sofrendo com a pressão por não balançar as redes, conseguiu marcar e ainda deu uma assistência. Sua recuperação é fundamental para o Santos, especialmente em um momento em que o time precisa de liderança ofensiva.
Contudo, enquanto Guilherme começa a se reencontrar em campo, outros jogadores, principalmente os mais experientes, deixaram a desejar.
Os veteranos decepcionam
A atuação dos jogadores mais experientes do elenco foi bastante abaixo das expectativas. João Schmidt falhou ao não acompanhar Mário Sérgio no primeiro gol da Chapecoense e também teve sua responsabilidade no terceiro gol sofrido, deixando Carvalheira livre para finalizar. Gabriel Brazão, goleiro do Santos, também teve uma atuação para ser esquecida, cometendo um erro grave no segundo gol da equipe catarinense. Desde a partida contra o Goiás, o camisa 77 vem atravessando uma fase instável, o que preocupa a torcida.
Giuliano, outro veterano, também esteve aquém do que pode oferecer. O jogador, que já havia sido criticado pela torcida após comentários sobre Miguelito, recuou em campo, tentando ajudar na construção das jogadas, mas acabou se tornando pouco participativo. Sua falta de intensidade foi notada e gerou ainda mais insatisfação entre os torcedores.
Willian Bigode, que havia se destacado na vitória contra o Mirassol, praticamente não apareceu no jogo. Passou despercebido durante boa parte dos 45 minutos iniciais, escondido pela marcação adversária. Quando recuava para auxiliar na defesa, era mais visto do que no ataque, área em que poderia realmente fazer a diferença.
Wendel Silva, outro jogador que vinha mostrando potencial, também parece ter caído de rendimento. Após um início promissor na Série B, com gols e assistências, seu desempenho contra a Chapecoense foi apático, sem oferecer grande contribuição ao time.
Impacto na classificação e próximos desafios
Com a derrota, o Santos permanece com 56 pontos, permitindo que o Novorizontino tenha a chance de ultrapassá-lo na tabela e assumir a liderança da Série B. Embora a luta pelo acesso ainda não esteja ameaçada diretamente, o título da competição começa a se distanciar. As oscilações no desempenho precisam ser corrigidas urgentemente, caso o time queira assegurar o retorno à Série A com mais tranquilidade.
Agora, Fábio Carille terá quase uma semana para trabalhar com a equipe e tentar corrigir os erros antes do próximo compromisso. O Santos enfrentará o Ceará, na Vila Viva Sorte, na terça-feira, em um jogo que se torna ainda mais importante para recuperar a confiança do elenco e da torcida.
Expectativa para a próxima partida
A boa notícia é que o técnico terá à disposição alguns jogadores importantes que estavam fora contra a Chapecoense. Gil, Escobar, Diego Pituca, Tomás Rincón e Miguelito devem retornar ao time, oferecendo mais opções e possibilidades de ajustes táticos para Carille.
Essa semana de treinamentos será crucial para que o Santos deixe para trás a péssima atuação em Chapecó e volte a apresentar um futebol mais competitivo e organizado. A torcida espera uma resposta rápida, e a partida contra o Ceará pode ser uma oportunidade para o time mostrar que está pronto para lutar até o fim pelo título da Série B.
Superar oscilações para garantir o acesso
A derrota para a Chapecoense expôs, mais uma vez, as dificuldades que o Santos vem enfrentando na Série B. Oscilações de desempenho, falhas individuais e a falta de regularidade continuam sendo os principais obstáculos para o time. No entanto, com a volta de jogadores importantes e uma semana de preparação, o Santos tem a chance de reagir e buscar a tão desejada consistência. O jogo contra o Ceará será um teste crucial para ver se a equipe está pronta para superar essas adversidades e seguir firme na busca pelo acesso e pelo título.
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