As classificatórias de ginástica artística nas Olimpíadas de Paris 2024 foram um espetáculo de talento e precisão para a equipe brasileira. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira mostraram um desempenho notável, destacando-se em meio às competições e garantindo posições de destaque.

Rebeca Andrade: Uma Estrela em Ascensão

Rebeca Andrade brilhou intensamente, garantindo a sua presença em cinco finais distintas. Ela se classificou para as finais por equipes, bem como nas categorias de individual geral, salto, trave e solo. Sua única ausência foi na final das barras assimétricas, mas foi uma exclusão por um detalhe mínimo. A performance de Rebeca não apenas garantiu suas vagas, mas também destacou seu papel como líder da equipe brasileira.

Flávia Saraiva, também uma competidora de destaque, se juntará a Rebeca na final do individual geral. Júlia Soares, a mais jovem da equipe com apenas 18 anos, conquistou uma vaga na final de trave. Curiosamente, Simone Biles, uma das grandes favoritas, também não conseguiu se classificar para a final das barras assimétricas, e suas participações nas finais coincidem com as de Rebeca.

A equipe brasileira obteve um sólido quarto lugar nas classificatórias por equipes, com uma pontuação de 166.499. Ficaram atrás apenas dos Estados Unidos (172.296), Itália (166.861) e China (166.628). Essa posição foi idêntica à alcançada no Mundial do ano passado, onde o Brasil ajustou sua performance e conquistou a medalha de prata na final.

Desempenho de Rebeca Andrade nas Finais

No individual geral, Rebeca Andrade somou 57.700 pontos, garantindo a segunda colocação, atrás apenas de Simone Biles, que somou 59.566. Flávia Saraiva, com 54.199 pontos, qualificou-se em 11º lugar entre as 24 finalistas. Jade Barbosa, com 53.800, ficou em 20º, mas não avançou para a final devido à regra que limita a participação a duas atletas por país.

Rebeca foi a única atleta do Brasil a executar dois saltos, ambos com grande precisão. No seu primeiro salto, um Cheng, ela fez uma rondada com meia volta antes de aterrissar e, apesar de um passo largo na chegada, recebeu uma excelente nota de 14.900. Para o segundo salto, Rebeca optou pelo DTY, um Yurchenko com dupla pirueta, que foi executado de forma impecável, resultando em uma nota de 14.466. Com uma média de 14.683, Rebeca garantiu a classificação para a final dos saltos e pode surpreender ainda mais com um Triplo Twist Yurchenko, um salto inédito com valor 6.0 que pode ser um marco na ginástica mundial.

O Desempenho das Outras Atletas

Antes de Rebeca, Lorrane, Jade e Flávia também apresentaram saltos sólidos. Lorrane, com um salto mais simples, teve a menor nota entre as quatro, 12.900. No entanto, essa nota foi descartada. Jade Barbosa acertou seu DTY e recebeu uma nota de 13.733, enquanto Flávia Saraiva cravou seu salto com 13.800, contribuindo significativamente para a pontuação do Brasil, que somou 42.733, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Barras Assimétricas

Apesar de uma série impressionante, Rebeca não conseguiu se classificar para a final das barras assimétricas, seu aparelho favorito. Uma falha em uma parada de mão prejudicou sua performance, resultando em uma nota de 14.400. Flávia Saraiva teve uma série quase perfeita, recebendo 13.800, enquanto Lorrane fez uma apresentação consistente, conquistando 13.233. Jade Barbosa teve a menor nota entre as brasileiras, 12.733, que foi descartada.

Trave

O Brasil estará representado por duas finalistas na trave. Júlia Soares fez uma série impecável, começando com o elemento que leva seu nome e um triplo giro cossaco, recebendo 13.800 e garantindo a última vaga entre as finalistas. Rebeca Andrade apresentou uma série difícil e cravada, marcando 14.500, apenas atrás de Simone Biles e da chinesa Yaqin Zhou. Jade, com 13.100, teve sua nota descartada, e Flávia Saraiva, especialista no aparelho, teve um desequilíbrio que afetou sua performance, resultando em 13.133 e a exclusão da final.

Solo

No solo, Júlia Soares demonstrou uma ginástica madura para seus 18 anos, encantando o público com sua série ao som de “Milord” e “Cheia de Manias”, recebendo 13.500. Jade Barbosa, com 32 anos, também apresentou uma performance competente ao som de “Baby One More Time”, marcando 13.500. Flávia Saraiva, com uma série animada ao som de música típica de cancan, recebeu 13.166, a nota de descarte. Rebeca Andrade, fechando o dia com uma série incrível, teve uma performance quase perfeita, recebendo a segunda melhor nota entre todas as competidoras, 13.900, apenas atrás dos 14.600 de Simone Biles.

Expectativas para as Finais

As finais prometem ser emocionantes, com Rebeca Andrade e Flávia Saraiva representando o Brasil em várias competições. A performance da equipe brasileira foi marcante, destacando a qualidade e o potencial dos atletas. Com Rebeca Andrade liderando a equipe e uma série de novas estrelas emergindo, o Brasil tem grandes chances de se destacar nas finais e continuar sua trajetória de sucesso nas Olimpíadas de Paris.

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