O mandatário do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou sua vontade, na última segunda-feira, de que o antigo ícone do futebol, Robinho, execute sua condenação de nove anos de reclusão no solo brasileiro, em lugar da Itália. Está nas mãos do Supremo Tribunal Federal do Brasil determinar se o ex-atleta vai cumprir sua pena no território onde nasceu devido ao seu julgamento por violação na nação italiana. O chefe de Estado Lula recebeu também representantes da FIFA em Brasília e proclamou que Martinelli e Ederson foram excluídos da equipe nacional brasileira. Recorda-se que Robinho foi responsabilizado em 2017 na Itália por um abuso sexual coletivo ocorrido em 2013, período em que atuava pelo AC Milan. Sua sentença foi ratificada em 2020 e não mais passível de apelação em 2022, permanecendo uma nuvem obscura sobre o ex-futebolista do Brasil. Lula declarou que Robinho deveria ter enfrentado sua reprimenda na Itália e almeja que ele enfrente as consequências de sua negligência. O presidente enfatizou a seriedade do delito de estupro, enfatizando que qualquer indivíduo que o pratica deve ser encarcerado. Lula pronunciou-se assim enquanto perdura o impasse sobre a extradição de Robinho para a Itália, enquanto o ex-jogador espera a deliberação em solo brasileiro, prevista para ocorrer no dia 20 de março.
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