Com o objetivo de combater a proliferação de sites de apostas esportivas ilegais, o governo Lula está preparando um conjunto robusto de ações para bloquear o acesso e o alcance dessas plataformas a partir de janeiro de 2025. Somente as casas de apostas regularizadas junto ao Ministério da Fazenda terão autorização para operar no Brasil, e a nova regulamentação será aplicada com rigor.
A nova regulamentação das apostas esportivas
O governo brasileiro, por meio da Secretaria de Prêmios e Apostas, está em pleno andamento na construção de acordos com plataformas de redes sociais e empresas de internet para garantir que sites de apostas esportivas não legalizados se tornem invisíveis. A partir de 2025, essas casas de apostas ilegais não terão mais espaço para atuar no Brasil. A estratégia inclui parcerias com gigantes da tecnologia, como Google, Meta e Kwaii, para que se possa bloquear anúncios e propagandas dessas plataformas irregulares.
O domínio “bet.br” como selo de confiança
Um dos pilares da regulamentação é a criação do domínio “bet.br”, que será utilizado exclusivamente por casas de apostas que estejam devidamente regularizadas no país. Esse domínio servirá como um marcador oficial de legalidade, permitindo que os apostadores identifiquem rapidamente quais sites são seguros e regulamentados. Além disso, serão promovidas campanhas educativas para orientar o público a buscar apenas por endereços que possuam essa certificação, garantindo assim uma maior segurança para os jogadores.
Bloqueios financeiros e cooperação do Banco Central
Outro aspecto fundamental das novas medidas envolve a cooperação com o Banco Central. O objetivo é monitorar e identificar remessas financeiras associadas a sites de apostas ilegais, especialmente aqueles hospedados em outros países. Essa colaboração visa cortar o fluxo de dinheiro dessas operações ilícitas, desestimulando sua atuação no Brasil. Técnicos do Banco Central já estão trabalhando para implementar essas medidas, que devem ser formalizadas até o final do ano.
Desafios e a busca por soluções das apostas esportivas
O secretário de Prêmios e Apostas, Regis Dudena, reconhece que a tarefa de bloquear sites ilegais não será fácil. O ambiente virtual é propício para a disseminação rápida e a replicação de endereços maliciosos, o que exige uma abordagem multifacetada para enfrentar o problema. No entanto, Dudena destaca que, embora não haja uma “bala de prata” para resolver todos os desafios de uma só vez, diversas ações estão sendo implementadas para tornar o ambiente mais seguro para os apostadores brasileiros.
A complexidade do ambiente digital
Uma das grandes preocupações do governo é a facilidade com que sites ilegais podem ser replicados e disseminados na internet. Para contornar essa questão, a secretaria está explorando alternativas que incluem o fortalecimento das competências legais para solicitar o bloqueio direto de endereços eletrônicos ilegais. Caso necessário, o governo não descarta a possibilidade de recorrer a vias judiciais para garantir o cumprimento das novas regras.
Proteção ao consumidor e ao setor
A nova regulamentação também busca proteger os consumidores, assegurando que somente as casas de apostas esportivas legalizadas ofereçam jogos com certificação, prevenindo fraudes e golpes. Um exemplo citado é o “jogo do tigrinho”, que se tornou famoso por enganar apostadores através de sites fraudulentos. Com a certificação dos jogos, o governo espera garantir que os consumidores não sejam lesados por mecanismos fraudulentos disfarçados como oportunidades de apostas esportivas legítimas.
A importância da regulamentação para o mercado de apostas
A falta de regulamentação no mercado de apostas esportivas no Brasil, que se seguiu à liberação inicial das bets em 2018, levou a uma explosão descontrolada de sites de apostas, muitos dos quais operam fora da lei. Essa situação permitiu o florescimento de práticas criminosas, como a manipulação de resultados e a lavagem de dinheiro, tornando ainda mais urgente a implementação de um marco regulatório sólido.
Impactos econômicos e fiscais
Com a regulamentação, o governo espera não apenas reduzir as práticas ilegais, mas também gerar uma arrecadação significativa para os cofres públicos. Um exemplo disso é a outorga de R$ 30 milhões que cada empresa credenciada deve pagar, o que pode resultar em uma arrecadação inicial de R$ 2,52 bilhões se todas as 84 empresas que se cadastraram até o momento forem aceitas. Esse valor será destinado a fortalecer o mercado e garantir que as operações sejam realizadas dentro da legalidade e da transparência.
Colaboração entre estados e o governo federal
A regulamentação não se limita ao nível federal. Há um esforço coordenado para que os estados também participem do processo, criando seus próprios cadastros e credenciando casas de apostas para operarem em seus territórios. O uso do domínio “bet.br” está sendo negociado para ser aplicado também nas casas liberadas pelos estados, o que facilitaria a identificação das operações legalizadas em todo o país.
Sobre a regulamentação das apostas esportivas
O governo Lula, ao preparar essas medidas, busca criar um ambiente mais seguro e transparente para o mercado de apostas no Brasil. A implementação dessas ações a partir de janeiro de 2025 marca um esforço significativo para proteger os consumidores e assegurar que apenas operações legalizadas e regulamentadas possam atuar no país. Com o apoio de grandes empresas de tecnologia, do Banco Central e dos estados, o governo espera não apenas bloquear as apostas ilegais, mas também estabelecer um novo padrão de segurança e confiabilidade no setor.
Nos acompanhe nas redes sociais do Apostador Brasileiro e saiba tudo sobre apostas esportivas.
Gustavo H. Moretto, especialista em cassino com mais de uma década de experiência em jogos online. Analisou milhares de cassinos, caça-níqueis e jogos, dominando bônus, métodos de pagamento e tendências. Seu foco é educar jogadores sobre riscos e recompensas, capacitando decisões informadas em apostas esportivas e cassinos online.