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Após duas décadas, o Brasil voltou a competir em uma final de revezamento feminino nos Jogos Olímpicos. A equipe brasileira, que garantiu a vaga na final com um quinto lugar nas eliminatórias, acabou perdendo duas posições na decisão e finalizou em sétimo no revezamento 4x200m livre. O destaque ficou por conta de, Mafe, Maria Fernanda Costa, que abriu a prova e estabeleceu um novo recorde sul-americano nos 200m livre com o tempo de 1min56s06.

Desempenho das Nadadoras

Maria Fernanda Costa começou a prova de maneira promissora, mantendo-se na quarta posição nos primeiros 150 metros e caindo para o quinto lugar nos últimos 50 metros. Em seguida, Stephanie Balduccini assumiu a segunda etapa do revezamento, melhorando seu tempo das eliminatórias em 60 centésimos e chegando a recuperar a quarta posição nos primeiros 100 metros, mas terminou entregando na sexta posição para Maria Paula Heitmann.

Maria Paula Heitmann foi a terceira nadadora brasileira a cair na piscina, mas nadou um segundo mais lenta em comparação ao seu tempo nas eliminatórias, o que a deixou visivelmente emocionada ao sair da piscina. Durante sua participação, o Brasil caiu para o sétimo lugar, posição que manteve até o final da prova.

Gabriele Roncatto, responsável pela última perna do revezamento, também não conseguiu melhorar seu tempo em relação às eliminatórias, finalizando a prova e confirmando o sétimo lugar para o Brasil.

Mais Um Sétimo Lugar Mafe

Mafe, Stephanie Balduccini, Maria Paula Heitmann e Gabriele Roncatto conquistaram mais um sétimo lugar para o Brasil na natação feminina dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Este foi o terceiro sétimo lugar em finais femininas para o país na capital francesa.

Antes do revezamento, Mafe, Maria Fernanda Costa havia ficado em sétimo lugar nos 400m livre, enquanto Beatriz Dizotti alcançou a mesma posição nos 1500m livre. Havia expectativa de que o quarteto pudesse, ao menos, igualar os melhores resultados históricos da natação feminina brasileira em Jogos Olímpicos, considerando que haviam terminado em quinto nas eliminatórias.

Melhores Resultados da História

Os melhores resultados da história da natação feminina brasileira em Jogos Olímpicos foram alcançados por Piedade Coutinho, que ficou em quinto lugar nos 400m livre em Berlim-1936, e Joanna Maranhão, que também ficou em quinto nos 400m medley em Atenas-2004.

Apesar do resultado, a classificação para a final de revezamento após 20 anos foi um grande feito. A última vez que o Brasil esteve em uma final de revezamento foi na mesma prova em Atenas-2004, quando Joanna Maranhão, Mariana Brochado, Paula Baracho e Monique Ferreira também terminaram em sétimo lugar.

Tempos na Final

Na final realizada na noite de quinta-feira, Mafe, Stephanie Balduccini, Maria Paula Heitmann e Gabriele Roncatto completaram a prova com o tempo de 7min52s90, apenas oito centésimos mais lento que o tempo obtido nas eliminatórias. O Brasil terminou à frente apenas da Nova Zelândia na final.

A medalha de ouro foi conquistada pela Austrália com o tempo de 7min38s08, seguida pelos Estados Unidos, que ficaram com a prata (7min40s86), e pela China, que levou o bronze (7min42s34).

Igualdade de Recordes de Finais

Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 igualaram Atenas-2004 no número de finais disputadas pela natação feminina brasileira. Além do sétimo lugar no revezamento 4x200m livre, Maria Fernanda Costa foi sétima colocada nos 400m livre, mesma colocação obtida por Beatriz Dizotti nos 1500m livre.

Esse recorde pode ser superado nesta sexta-feira, quando Maria Fernanda Costa tentará uma vaga na final dos 800m livre feminino. A expectativa é grande para que ela consiga mais uma classificação histórica para a natação brasileira.

A participação do Brasil na final do revezamento 4x200m livre nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 marcou um retorno significativo após 20 anos. O desempenho das nadadoras, especialmente o recorde sul-americano de Maria Fernanda Costa, mostrou a evolução e a dedicação da equipe. Apesar das dificuldades enfrentadas, a experiência adquirida e os resultados alcançados são motivos de orgulho e indicam um futuro promissor para a natação feminina brasileira.

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