O afamado Canhotinha de Ouro, Gérson, atinge a marca dos 83 anos nesta quinta-feira (11), tendo oferecido uma vida inteira ao universo futebolístico. Esteve à frente como maestro do time nacional brasileiro durante o torneio da Copa do Mundo de 1970, o notável volante foi reconhecido por sua maestria no toque da esfera e na exatidão de seus passes, sobretudo com o membro inferior esquerdo.

Originário de Niterói, cidade fluminense, Gérson deu início a sua trajetória no futebol no Flamengo em 1959, vivenciando ali momentos até 1963. Vestindo o manto rubro-negro, alcançou o êxito no Torneio Rio-São Paulo em 1961 e no Estadual Carioca em 1963.

Após isso, o talentoso foi defender o Botafogo, agremiação que se tornou o núcleo central de sua trajetória esportiva, onde ascendeu aos troféus do Brasileirão de 1968, dos Torneios Rio-São Paulo de 1964 e 1966 e dos Estaduais Carioca de 1967 e 1968.

Em 1969, Gérson mudou-se para o São Paulo, onde militou até 1972. Ali, faturou os títulos dos Paulistões de 1970 e 1971 defendendo as cores do Tricolor Paulista. Seu derradeiro papel como jogador foi no Fluminense, outra equipe tricolor: entre 1972 e 1974, atuou pelo Tricolor das Laranjeiras e conquistou o Estadual Carioca de 1973.

No intervalo de 1961 a 1972, Canhotinha de Ouro destacou-se como uma engrenagem crucial da equipe nacional do Brasil, culminando sua jornada com a Amarelinha no México durante o ano de 1970. Na decisiva confrontação com a Itália, concretizou o segundo tento brasileiro naquela vitória que assegurou a supremacia brasileira em números de conquistas de Mundiais.