A Associação Espanhola de Futebol (RFEF) encontra-se, mais uma vez, no epicentro de controvérsias legais após emergir um recente escândalo justo no período em que o time nacional mediava forças com o Brasil em um dos seus embates amigáveis no intervalo determinado pela Fifa. Uma sondagem está sendo conduzida sobre alegações de contratos não conforme às normas pela RFEF, o que inclui a escolha por transportar a Supercopa da Espanha para o território saudita. As infrações supostas elencadas abarcam corrupção, má gestão e branqueamento de capitais. O poder Judiciário está atuando na análise dos fatos e procedeu com inspeções tanto na sede da RFEF quanto em múltiplas moradias, as quais abrangem a do antigo presidente da federação, Luis Rubiales, que se encontrava de férias na República Dominicana. Sete indivíduos foram capturados, incluindo Tomás González Cueto, que previamente aconselhava a RFEF juridicamente, e Ángel González Segura, gestor de uma empresa de construção. A RFEF declarou por meio de nota que está atuando em cooperação com os órgãos de investigação e solicita um esclarecimento integral dos acontecimentos. Rubiales, atualmente em Punta Cana, tem previsão de regresso a Espanha em abril e enfrenta a possibilidade de ser apreendido. Adicionalmente, Gerard Piqué, ex-defensor do FC Barcelona e gestor da firma Kosmos, figura também como implicado devido à sua participação na assinatura de um dos acordos atinentes à mudança da Supercopa para a Arábia Saudita.
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