O Botafogo deixou escapar um feito histórico nesta temporada. O Estrela Solitária perdeu a diferença de 16 pontos que possuía em um momento do Campeonato Brasileiro 2023, chegando à rodada final sem possibilidade de levantar a taça. Após o empate diante do Cruzeiro no domingo, a equipe orientada por Tiago Nunes declinou para o quinto lugar, com 64 pontos, cinco a menos que o Palmeiras, que está a um passo de se sagrar campeão.

Diego Costa, que adentrou nas fileiras do alvinegro do Rio durante a metade da temporada com a missão de contribuir na luta pelo título, foi sincero e realçou as próprias falhas quanto ao deslize. “Faltou-nos um tanto de modéstia, compreender a importância de cada partida, assimilar a etapa vivida pelo clube. Precisávamos abandonar o individualismo em prol de resultados mais auspiciosos. Que este episódio se torne uma lição para todos nós que aqui estamos, visto que o futebol demanda isso”, proferiu.

Diego Costa: “É uma fase que não tem justificativa”

Embora tenha vindo da Europa com vasto prestígio, o avante de 35 anos participou de somente 13 jogos neste campeonato nacional, iniciando como titular em somente três e assinalando a mesma quantidade de gols durante esse período.

“Não possuo nenhum outro pensamento neste instante. Cheguei com a finalidade de auxiliar da maneira mais eficaz, com a convicção serena de que poderia estar aqui e colaborar com o time. Não transcorreu como almejava em termos de chances e minutos jogados. Manterei sempre essa ambição; jamais abandonarei a alegria de atuar por alguns trechos dos jogos. Todavia, são escolhas, o conjunto esteve frequentemente na liderança e isso é habitual”, expressou Costa, que disputava posição com Tiquinho Soares, o principal goleador do plantel.

O desempenho do Botafogo no desfecho da temporada foi bastante decepcionante, acumulando 10 confrontos sem triunfar. A última vitória data de outubro, contra o Atlético Mineiro, o lanterna da tabela. A este respeito, Costa opina que os atletas são integralmente culpados por tal quadro.

“Se existe algum culpado aqui, não são os dirigentes, nem os técnicos, mas nós, os jogadores. É preciso assumir as obrigações, portar-nos como homens diante dos revezes, mas também celebrar tudo que conseguimos ao longo do ano. Experimentamos um primeiro semestre resplandecente”, complementou.

O ex-atacante de Atlético de Madrid e Chelsea salientou os êxitos na etapa inicial da liga, contudo, entende a frustração dos seguidores: “É uma fase que carece de explicação. Entendo que os adeptos tenham razões para ficarem desgostosos com a exibição que viemos apresentando nos últimos tempos, porém não se deve anular tudo que esse coletivo alcançou durante o ano. Tivemos uma jornada inaugural extraordinária.”

Devido à escassez de minutos jogados este ano, a permanência de Costa na Cidade Maravilhosa é uma incógnita. Por agora, ele prefere silenciar sobre seus planos futuros: “Estou focado no agora; há mais uma partida para definir tudo e superar esse desgosto, que não é somente dos torcedores, mas também meu pessoalmente. Nunca enfrentei um cenário assim durante minha trajetória esportiva, da maneira como sucedeu, mas estou convicto de que a equipe se esforçou ao máximo. Este grupo é formidável e possui todas as condições para seguir crescendo.”

O Botafogo finaliza sua jornada na quarta-feira, ao receber o Internacional, em Porto Alegre, pela 38ª rodada do Brasileirão Série A.

Gustavo_moretto
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