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Ao discutir sobre os arqueiros canarinhos mais emblemáticos da história, é quase certo que o nome de Dida emergirá entre os primeiros. Antes, não existia alguém superior sob as traves do que o ídolo do Milan.

Dida alcançou o ápice em sua trajetória futebolística, tanto no cenário de seu clube quanto em competições internacionais. No dia 28 de maio de 2003, ele brilhou notavelmente para impulsionar o triunfo dos rossoneri sobre a Juventus na derradeira batalha da Liga dos Campeões da UEFA.

A ocasião em que Dida parou três tentativas de pênalti e conduziu o Milan ao topo da Liga dos Campeões

Com o marcador zerado após uma exaustiva prorrogação de 120 minutos, o embate entre as potências italianas precisou ser resolvido na disputa de penalidades máximas. E foi aí que Dida se destacou, repelindo três tentativas na vitória do Milan por 3 a 2, assegurando assim o cobiçado troféu pela sexta ocasião.

O ícone brasileiro inicialmente deteve a finalização de David Trezeguet, em seguida, interceptou o disparo de Marcelo Zalayeta antes de realizar sua terceira intervenção diante de Paolo Montero. Aquilo permitiu aos rossoneri triunfar na competição, mesmo tendo falhado dois arremates próprios.

“Eu era apenas um observador. Foi um embate tenso e recordo de inúmeras infrações. Foi um confronto nada atraente aos olhos, mas o futebol possui essas características”, refletiu Dida em uma entrevista dada à plataforma digital oficial do clube, referenciada pelo MilanNotícias.

“É mais favorecível para mim quando estou familiarizado com os executores das penalidades. Eu estava confiante em barrar o pênalti de Del Piero, porém isso não se concretizou. Quando você se depara com jogadores mais apreensivos, a tarefa se torna menos complicada para mim. É preciso manter serenidade para executar o que almeja. Se alguém altera seu comportamento, pode sucumbir.”

Inegavelmente, aquela foi uma noite memorável para Dida, mesmo que ele já ostentasse conquistas de renome e continuasse a obter êxitos. O guarda-redes reconquistou a Liga dos Campeões em 2007, contudo, a final de 2003 ocupará sempre um lugar singular em sua memória.