Em março de 2024, o ex-defensor canarinho Dani Alves recebeu uma pena de quatro anos e meio de reclusão por violação na Espanha. Ele perpetrou um ataque sexual contra uma jovem nos sanitários de uma discoteca em Barcelona em 2022, após regressar do Mundial do Catar. Meses antes da sentença, em janeiro de 2023, o genitor de Neymar, antigamente colega de equipe de Alves, confessou ter contribuído com recursos econômicos para auxiliar Alves no financiamento dos encargos judiciais, mesmo antes do processo formal. Isso provocou controvérsias no Brasil.
Condenado, Dani Alves obteve sua liberação do cárcere em 25 de março de 2024, mediante o depósito de caução no valor de um milhão de euros, enquanto aguarda o veredicto sobre seu apelo. Foi diante dessas circunstâncias que a sua representante legal, Ines Guardiola, declarou em 11 de abril de 2024 que Alves havia devolvido os 150 mil euros que tomou por empréstimo do progenitor de Neymar.
Consoante declarações de sua defensora, a restituição foi efetuada uma semana antes, embora as razões não tenham sido esclarecidas. Previamente, em março de 2024, o pai de Neymar repudiou a especulação de que ele, seu descendente ou sua família assumiriam o custo da fiança de Alves.
A atitude de devolução adotada por Alves suscita indagações acerca da conexão entre ele e o pai de Neymar, assim como reflete sobre as interações no âmbito futebolístico. Este evento sucedeu após a condenação de Alves por violência sexual na Espanha e se transformou em tópico de amplo debate no Brasil.
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