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Na Eurocopa mais recente, vários atletas naturais do Brasil defenderam nações distintas. Jorginho, volante do Chelsea, sagrou-se campeão pelo time italiano e conquistou o prêmio de destaque da competição. Seu local de nascimento é Santa Catarina, porém, sua cidadania é italiana.

Será que testemunharemos mais brasileiros competindo por outros países no Mundial deste ano? O Sambafoot reuniu uma relação de brasileiros que jogarão (ou já jogaram) por outras seleções.

Europa

Alemanha

Karl Hansen, originário de Porto Alegre, foi o pioneiro brasileiro a atuar no continente europeu, desempenhando o papel de defensor no Altona alemão entre 1910 e 1911.

Cacau destacou-se no Stuttgart de 2003 a 2014, ocasião que lhe rendeu a chamada para a seleção alemã na competição mundial de 2010. Kevin Kuranyi, iniciou sua trajetória no Serrano-RJ, tornou-se querido pela torcida do Schalke 04 de 2005 a 2010 e vestiu a camisa da Alemanha nos Europeus de 2004 e 2008.

Oliver Batista Meier, ponta-direita cearense de 20 anos, já vestiu a camisa das categorias inferiores da Alemanha. Foi liberado pelo Bayern de Munique em 2020 e deve receber chamados em breve. Atualmente joga no Dínamo Dresden.

Áustria

Luan, defensor do Ionikos, atuou por cinco anos no futebol austríaco, e surgiram especulações de convocações durante o período no St. Polten de 2018 a 2021, embora isso nunca tenha sido oficializado.

Adrianinho, articulador do jogo que defendeu a Ponte Preta e o Corinthians de 1998 a 2004, obteve nacionalidade austríaca por ter parentesco no país, porém não chegou a ser chamado para o time nacional.

Azerbaijão

Richard Almeida ingressou no Santo André em 2009 e desde 2012 está no futebol azeri. O atleta, que agora defende o Qarabag, figura regularmente nas convocações desde que adquiriu a cidadania em 2017.

Bélgica

Luis Oliveira, ex-atacante do Maranhão, foi recrutado pelo Anderlecht belga em 1985 e atuou várias vezes pela seleção nacional de 1992 a 1999, incluindo na Copa do Mundo de 1998.

Gabriel e Laurent Lemoine, com mãe brasileira, atuaram nas divisões de base belgas. O primeiro, avante do Hartsburg, e o segundo, zagueiro do Lommel, esperam ser convocados para seleções futuras.

Bulgária

Cicinho, lateral descoberto pelo Remo em 2007, ingressou no Ludogorets em 2015. Desde então, vem sendo uma figura relevante no torneio local. Com isso, faz parte da equipe principal búlgara desde 2020.

Croácia

Os dianteiros Eduardo da Silva e Sammir vestiram a camisa croata no torneio mundial de 2014. Eduardo foi adquirido pelo Dinamo Zagreb em 1999 e integrou o Flamengo em 2014. Sammir também participou do Dinamo Zagreb de 2007 a 2017.

Espanha

Marcos Senna, ex-Corinthians de 1999 a 2000 e ícone do Villarreal de 2002 a 2013, competiu pela Espanha no torneio mundial de 2006.

Diego Costa, que garantiu a Copa do Brasil com o Atlético-MG em 2021, defendeu a Espanha nos mundiais de 2014 e 2018. Thiago Alcântara, do Liverpool, e Rodrigo Moreno, do Leeds, foram selecionados para o torneio de 2018 e podem constar no time deste ano. Lucas de Vega, natural do Ceará e atuando pela base do Barcelona, pode estar na escalação futura da Roja.

Itália

Filó foi campeão mundial em 1934 pelo selecionado italiano. Angelo Sormani e Mazzola participaram do campeonato mundial de 1962. Thiago Motta disputou pelo esquadrão italiano no torneio mundial de 2014.

Jorginho (Chelsea), Emerson Palmieri (Lyon) e Rafael Toloi (Atalanta) foram campeões europeus no ano passado pela Azzurri e têm possibilidades de fazer parte da equipe na Copa que acontecerá ainda este ano.

Polônia

Thiago Cionek, revelado como zagueiro pelo Cuiabá em 2005, passou pelo Jagiellonia polonês entre 2008 e 2012, e foi incluído na equipe polonesa para o mundial de 2018.

Portugal

Deco, Pepe, Liédson, Matheus Nunes (Sporting), Rony Lopes (Olympiacos) e Marcos Paulo (Famalico) são alguns dos brasileiros com potencial para surpreender e atuar por Portugal na Copa do Mundo de 2022.

Rússia

Mário Fernandes, do CSKA Moscou, e Guilherme Marinato, do Lokomotiv Moscou, já vestiram a camisa russa. Ambos possuem raízes brasileiras.

Peru

O Flamengo revelou Marco “Mehmet” Aurélio em 1995. O armador se destacou no futebol turco e alcançou as semifinais da Euro 2008 com o “Crescent Stars”.

Ucrânia

Marlos, ex-São Paulo, desempenhou função defensiva no Shakhtar Donetsk de 2014 a 2021 e participou do campeonato europeu pela “Yellows-Blues” no ano anterior.

América do Sul

Argentina

Aaron Wergifker foi o primeiro do Brasil a atuar pela Argentina, jogando no River Plate de 1932 a 1941.

Bolívia

Marcelo Moreno, descendente de pai brasileiro, é considerado amplamente como o principal atleta boliviano e também lidera e é o máximo goleador (28 tentos) da história do esquadrão sul-americano.

América Central

Costa Rica

Alexandre Guimarães, que competiu pelo time costarriquenho no mundial de 1990, é progenitor de Celso Borges, criador de jogadas do La Corua, Espanha, que participou do campeonato mundial de 2018 e provavelmente estará presente na competição de 2022 também.

América do Norte

Estados Unidos

Benny Feilhaber, articulador do Sporting Kansas City, jogou pelo time norte-americano no torneio mundial de 2010.

México

Giovani e Jonathan dos Santos, descendentes de brasileiros, entraram em campo pela seleção mexicana no torneio mundial de 2018. Tanto o meia de 32 anos quanto o de 31 anos estarão presentes no certame deste ano.

África

Guiné Equatorial

Jônatas Obina, avante que passou pelo Atlético-MG em 2011, ostenta cidadania dupla e foi convocado pelo selecionado da Guiné Equatorial em 2013.

Líbia

Metheus Henrique, ex-avançado baiano e do Figueirense, tornou-se ícone no futebol líbio e hoje atua pelo Al Madina. Anseia por um chamado para a equipe líbia nos meses vindouros.

Timor Leste

Alan Leandro foi transferido pelo Rio Preto-SP para o Dili United do Timor-Leste em 2012 e entrou na lista da seleção local.

Tunísia

Clayton e Francileudo Santos jogaram pelos tunisianos em campeonatos mundiais.

Ásia

Catar

Emerson Sheik foi preterido pelo time catari em 2008, antes de se notabilizar no Corinthians. Rodrigo Tabata, que esteve no Santos de 2006 a 2008, também foi convocado pelo Catar.

China

Elkeson, Alan, Fernandinho e Aloísio se destacaram na China e foram recentemente preteridos pelo time chinês.

Emirados Árabes Unidos

Fábio Lima e Michel Bastos foram chamados para a seleção dos Emirados. Ambos contam com uma jornada no esporte brasileiro.

Japão

Wagner Lopes, Alex Santos e Tulio Tanaka jogaram no mundial pelo Japão.

Austrália

Cássio, antigo zagueiro do Flamengo, adotou a nacionalidade australiana com vistas a competir pelo time oceânico em 2014, porém não efetivou sua participação. Defendeu o Adelaide FC de 2007 a 2014 e foi eleito pela revista “FourFourTwo” em 2011 como o atleta brasileiro mais destacado na história do futebol australiano.

Gustavo_moretto
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