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O Brasil está fazendo história nas Paralimpíadas de Paris 2024, e o penúltimo dia de competições, neste sábado (7), foi marcado por conquistas extraordinárias. Com o atletismo em destaque, o país alcançou o maior número de medalhas em uma única edição de Jogos Paralímpicos, superando o recorde anterior de 72 pódios das edições de Rio 2016 e Tóquio 2020. O número, que chegou a 77 medalhas até o momento, ainda pode aumentar com mais provas a serem disputadas no Stade de France e em outras modalidades.

Recorde e Ouro para Rayane Soares nos 400m

Uma das protagonistas do dia foi Rayane Soares, que brilhou nas pistas de Paris ao conquistar o ouro nos 400 metros da classe T13, para atletas com deficiência visual. Com um tempo impressionante de 53s55, Rayane não apenas venceu a prova, mas também quebrou o recorde mundial, solidificando seu lugar entre as maiores atletas do mundo.

Após a conquista, Rayane expressou sua alegria e confiança:

“Eu estava confiante. Sentia que era o meu momento, me via no pódio, com a medalha de ouro. Pedia o tempo todo para Deus me dar força, porque treinada eu estava”, comentou a atleta, emocionada, ao falar sobre sua vitória e o sentimento de ter realizado um sonho.

Dobradinha Brasileira nos 200m e Mais Medalhas para o País

Além do ouro de Rayane, o Brasil conquistou mais três medalhas no atletismo durante a manhã de sábado nas Paralimpíadas de Paris. Ricardo Mendonça e Christian Gabriel fizeram uma dobradinha nos 200 metros da classe T37, para atletas com paralisia cerebral, levando prata e bronze, respectivamente. Ricardo completou a prova com um tempo de 22s71, enquanto Christian cruzou a linha de chegada apenas três centésimos depois, com 22s74. Ambos ficaram atrás do atleta neutro Andrei Vdovin, que venceu com 22s69. Outro brasileiro, Bartolomeu Chaves, conhecido como Passarinho, também participou da prova e terminou em quarto lugar, quase subindo ao pódio.

Além disso, Paulo Henrique dos Reis, estreante em Paralimpíadas de Paris, garantiu uma medalha de bronze no salto em distância T13, também para atletas com deficiência visual. Com um salto de 7,20 metros, o sul-mato-grossense alcançou sua melhor marca pessoal e celebrou a conquista:

“Felicidade imensa. Sinceramente, ainda não caiu a ficha. É sensacional ser o saltador paralímpico com a melhor marca do Brasil”, afirmou Paulo Henrique, emocionado com a façanha.

Brasileiros nas Finais Paralimpíadas de Paris

O sucesso do Brasil no atletismo nas Paralimpíadas de Paris não parou por aí. Outros três atletas brasileiros garantiram vagas em finais importantes, com chances reais de conquistar ainda mais medalhas para o país. Wallison Fortes, do Rio Grande do Sul, se classificou para a final dos 200 metros T64, para amputados de membros inferiores que utilizam prótese. Com o terceiro melhor tempo das eliminatórias, 22s81, Wallison estará na briga pelo pódio, com a final marcada para a tarde deste sábado.

Fernanda Yara e Maria Clara Augusto, que competem nos 200 metros da classe T47, para amputados de braço, também se destacaram. Fernanda garantiu o quinto melhor tempo (25s66) nas eliminatórias, enquanto Maria Clara obteve o terceiro tempo (25s53), garantindo suas vagas na final. As duas atletas voltam às pistas para disputar as medalhas, em uma das provas mais aguardadas da tarde.

Destaques em Outras Modalidades

Enquanto o atletismo nas Paralimpíadas de Paris trouxe grande parte das conquistas deste sábado, outros brasileiros também participaram de eventos importantes nas Paralimpíadas. Eduardo Pereira, estreante nas Paralimpíadas de Paris, competiu na final do arremesso de peso F34, para atletas com paralisia cerebral, e terminou em sexto lugar. Sua melhor marca foi de 11,03 metros, em uma competição acirrada. O ouro ficou com o colombiano Mauricio Valencia, que lançou 11,71 metros, seguido pelo marroquino Azzedine Nouiri com 11,70 metros e pelo jordaniano Ahmad Hindi, que levou o bronze com 11,66 metros.

Superação e Orgulho Brasileiro

A campanha das Paralimpíadas de Paris já é a mais bem-sucedida da história do país. Com 77 medalhas conquistadas até o momento e ainda mais disputas por vir, os atletas brasileiros mostram que são verdadeiros exemplos de superação e dedicação. As conquistas no atletismo, em especial, refletem o trabalho árduo e a preparação intensa dos competidores, que não apenas representam o país, mas inspiram milhões de pessoas com suas histórias de vida e trajetórias esportivas.

Rayane Soares, que se tornou campeã mundial com seu recorde nos 400 metros, simboliza a garra e o talento que levam o Brasil ao topo nas competições internacionais. Suas palavras após a vitória demonstram o quanto o esporte pode ser transformador:

“Quando você acredita e trabalha duro, tudo é possível. Hoje eu sou a prova disso, e espero que minha história inspire muitas outras pessoas a seguirem seus sonhos”, declarou a campeã.

Expectativas para o Último Dia de Competições

O domingo marca o último dia de competições das Paralimpíadas de Paris, e as expectativas são altas para que o Brasil continue somando medalhas. Além dos atletas que já garantiram vaga nas finais, outras modalidades, como natação e ciclismo, ainda têm representantes brasileiros com chances de pódio.

A torcida brasileira segue acompanhando de perto, com a esperança de que o recorde de medalhas do país possa ser ainda mais expressivo. A campanha nas Paralimpíadas de Paris já se consolidou como a melhor da história, mas o desejo de superação e vitória continua vivo entre os atletas e todos os envolvidos nessa jornada.

As Paralimpíadas de Paris têm sido um marco para o Brasil, que, com o ouro e o recorde no atletismo, alcançou o maior número de medalhas da sua história nos Jogos Paralímpicos. A combinação de talento, determinação e superação faz dessa campanha um momento especial para o esporte brasileiro. Com mais finais pela frente, a expectativa é de que o país possa fechar os Jogos com chave de ouro, consolidando seu nome como uma das grandes potências paralímpicas mundiais.

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