O Botafogo está a apenas 90 minutos de conquistar o América de forma inédita. O Glorioso garantiu sua vaga na final da Comebol Libertadores, mesmo após perder por 3 a 1 para o pentacampeão Peñarol na noite da última quarta-feira, no Estádio Centenário, em Montevidéu. A “tranquilidade” em aceitar essa derrota foi possível graças à vantagem expressiva de 5 a 0 conquistada no jogo de ida, no Nilton Santos.
O jogo de ida e a confiança do Botafogo
O primeiro confronto, disputado no Brasil, ficou marcado pela superioridade do Botafogo, que impôs uma goleada ao Peñarol. A equipe carioca, sob a batuta do técnico Artur Jorge, apresentou um futebol envolvente, utilizando a velocidade e a criatividade de seus jogadores. Essa vantagem deu ao Botafogo a liberdade para gerenciar o jogo de volta e, mesmo com a derrota, garantir a classificação.
Escalada e estratégia
Artur Jorge decidiu poupar cinco jogadores titulares para o jogo em Montevidéu, privilegiando a saúde e a preparação física da equipa para a grande final. Entre os jogadores sobreviventes estavam o zagueiro Barboza, o volante Gregore e os atacantes Luiz Henrique e Igor Jesus, todos suspensos. Almada também foi preservada. A escalação inicial incluiu John, Vitinho, Adryelson, Bastos, Alex Telles, Danilo Barbosa, Marlon Freitas, Savarino, Tchê Tchê, Matheus Martins e Igor Jesus.
Primeiro tempo do Peñarol
Apesar da goleada sofrida no jogo de ida, o Peñarol começou a partida com uma postura agressiva, empurrado por uma torcida fervorosa que acreditava em um possível milagre. A equipe Uruguaia começou o primeiro tempo com uma dinâmica rápida, explorando os lados do campo e tentando criar jogadas pelas laterais. O atacante Léo Fernández, em especial, se destacou, quase abrindo o placar logo no início da partida.
No entanto, o Botafogo, apesar de apresentar uma equipe errada, teve dificuldade para se adaptar ao ritmo acelerado do jogo. As jogadas dos cariocas eram frequentemente interrompidas e o tempo não conseguia conectar as passagens. Os poucos momentos de ataque foram gerados por cobranças de falta e tentativas individuais.
O gol do Peñarol
O domínio do Peñarol logo se concretizou em um gol aos 30 minutos. Após um belo chute de Báez, que aproveitou um espaço deixado pela defesa do Botafogo, o tempo da casa abriu o placar. O Botafogo parecia sentir a pressão, e a falta de entrosamento ficou evidente, já que os jogadores que entraram não conseguiram manter a mesma fluidez do tempo titular.
Mudanças no segundo tempo
Com a expulsão do goleiro Aguerre, do Peñarol, no intervalo, o Botafogo passou a ter uma vantagem numérica. Artur Jorge fez então a sua primeira alteração, colocando Thiago Almada no campo, que havia sido poupado. Essa mudança trouxe mais dinamismo e controle ao meio de campo alvinegro, e a equipe começou a se aproximar mais do gol adversário.
Com Almada em campo, o Botafogo passou a trabalhar melhor a posse de bola, criando oportunidades mais claras e se posicionando melhor em campo. A entrada de Almada foi um divisor de águas na partida, já que sua habilidade na condução do jogo trouxe mais segurança ao ataque do Glorioso.
O segundo gol do Peñarol
Apesar das mudanças, o Peñarol continua com atualizações. E, em um momento de desconcentração do Botafogo, o time Uruguai ampliou a vantagem com um belo gol de Batista aos 43 minutos. A defesa alvinegra foi dispersa, e o jogo rapidamente se transformou em um contra-ataque letal, mostrando que, em uma Libertadores, um pequeno deslize pode custar caro.
A reação do Botafogo
Mesmo após o segundo gol do Peñarol, o Botafogo não foi entregue. Com a experiência de seus jogadores e a vantagem acumulada no primeiro jogo, a equipe buscou retomar o controle da partida. O gol de honra do Peñarol trouxe emoção aos minutos finais, mas não foi o suficiente para ameaçar a classificação do Glorioso.
O jogo no Estádio Centenário, apesar de ser considerado uma “formalidade” pela vantagem acumulada, apresentou todos os elementos típicos de uma partida de Libertadores: tensão, emoção e jogadas de qualidade. O Botafogo, mesmo com derrota, conseguiu manter a cabeça na final e carimbar a sua vaga histórica. Agora, o Glorioso se prepara para a final, em busca de um título inédito, que pode colocar o clube em um patamar ainda mais elevado na história do futebol sul-americano.
Próximos desafios
Com a cabeça na final, o Botafogo agora foca suas atenções para a preparação e estratégia que serão fundamentais para conquistar a Libertadores. O Glorioso precisa de uma equipe unida e específica, disposta a superar desafios e conquistar a América. A torcida, já ansiosamente, acredita que a glória eterna está cada vez mais próxima.
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Jornalista, especialista em conteúdo web há mais de 10 anos. Analisou e escreveu sobre diversos temas, até se apaixonar pelo esporte e outros temas. Seu foco é levar informações valiosas para os leitores com conteúdo de qualidade.