O Botafogo garante seu retorno à etapa de grupos do torneio Copa Libertadores depois de sete anos, consagrado através de um empate por 1 a 1 como visitante frente ao Bragantino, que havia sido superado por 2 a 1 no confronto de ida em seu território.
A revés sofrida na partida anterior motivou os anfitriões paulistas a comandarem as ações na etapa inicial, estimulados pelo apoio dos simpatizantes no estádio Nabi Abi Chedid. Todavia, falhas próprias e a sólida defesa do rival culminaram em uma metade inicial sem tentos assinalados nem grandes atrativos.
Aos 51 minutos, o panorama se alterou com a expulsão de Damián Suárez do alvinegro. O defensor uruguaio, um dos reforços desta estação, foi pego segurando a camisa de Juninho Capixaba para impedir sua fuga clara, levando o juiz colombiano Wilson Roldán a expulsá-lo de campo prontamente.
Com um combatente a mais na partida, o Bragantino intensificou sua pressão pela baliza contrária. No entanto, cada aproximação foi neutralizada pelo arqueiro Roberto Júnior “Gatito” Fernández, cujas intervenções foram cruciais para a celebração da equipe do Rio de Janeiro naquela ocasião.
O time agora comandado por Fábio Matías, que assumiu o comando temporariamente após o desligamento de Tiago Nunes, inaugurou o placar beneficiando-se de um rápido contra-golpe. Aos 76 minutos, Lucas Cunha interceptou a esfera, assistindo Júnior Santos que balançou as redes desimpedido, elevando sua marca como maior goleador do Botafogo na história da Libertadores, somando oito tentos.
Passados dez minutos, o esquadrão paulista respondeu quando Tallisson se apossou do esférico na boca da área, girou com destreza e, desconsiderando quem o marcava, igualou o placar com um disparo do ângulo restrito e elevado.
Com o término do confronto, o Botafogo selou sua passagem para a etapa de grupos da Libertadores, assegurando sua posição graças ao saldo do embate de ida, juntando-se assim ao hepteto brasileiro no torneio, que inclui Atlético Mineiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, São Paulo e Palmeiras.
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