O Athletico Paranaense voltou a se deparar com um roteiro que se tornou recorrente nesta temporada. Em busca de uma reviravolta e tentando evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o tempo foi ao Maracanã enfrentar o Fluminense. Infelizmente, retornou a Curitiba com uma nova derrota, aprofundando sua crise e complicando ainda mais sua situação na tabela.
Mudanças Táticas e Escalações
O técnico Lucho González decidiu dar uma chance à recuperação da equipe e fez algumas alterações significativas na formação. Ele manteve o zagueiro Belezi na linha de defesa, mas fez quatro mudanças em relação ao jogo anterior: Kaique Rocha e Madson foram reintegrados ao tempo após cumprirem a suspensão, enquanto Gamarra ficou no banco. Cuello também retornou ao ataque. No meio de campo, Felipinho ganhou a posição de Gabriel , e Fernando foi escalado para atuar na ala-esquerda no lugar de Esquivel .
Lucho optou por manter o sistema defensivo com três zagueiros e posicionou a equipe em uma linha de cinco na defesa. Os volantes Felipinho e Erick formaram uma dupla de contenção, enquanto Cuello atuou aberto pela esquerda e Nikão ficou responsável por marcar as investidas de Diogo Barbosa pela direita. Essa estratégia defensiva fez com que o Athletico marcasse em um bloco médio, decidindo não iniciar a saída de bola do Fluminense.
Desempenho Defensivo: Um Avanço
Em termos defensivos, a estratégia parece ter surtido efeito. O Athletico sofreu menos do que na partida anterior contra o Corinthians, em que a defesa foi amplamente explorada. No entanto, o grande problema da equipe foi a incapacidade de converter essa solidez defensiva em oportunidades de gol.
O tempo, apesar de bem posicionado, não conseguiu contra-atacar com eficiência. Com muitos jogadores atrás da linha da bola, Cuello e Pablo foram facilmente neutralizados pelos defensores do Fluminense em tentativas de ataques rápidos. A falta de profundidade e criatividade no setor ofensivo se tornou evidente, comprometendo as chances de sucesso do Athletico.
Um Começo Esperançoso
O início do segundo tempo trouxe uma leve esperança para a torcida atleticana. O Fluminense demonstrava dificuldades em encontrar vagas, e a tensão nas arquibancadas do Maracanã aumentava. O Athletico parecia mais confiante, e esse foi o seu melhor momento durante a partida.
Uma cobrança de escanteio comprovada em uma finalização de Pablo , mas o goleiro Fábio , do Fluminense, fez uma defesa crucial. Em seguida, outra tentativa, desta vez com Emersonn , também foi neutralizada pelo goleiro adversário, que se mostrou uma barreira intransponível. Mesmo em um período de leve pressão, o Athletico não conseguiu capitalizar suas oportunidades.
Alterações que não funcionam
Buscando uma mudança no rumo da partida, Lucho decidiu sacar Pablo e Cuello , promovendo a entrada de Zapelli ao lado de Nikão . A ideia era aumentar o controle da posse de bola e a qualidade no ataque, buscando maior presença experimental, especialmente para explorar a velocidade de Emersonn .
No entanto, essa mudança teve efeito oposto. O Athletico perdeu a agressividade que havia demonstrado anteriormente e permitiu que o Fluminense voltasse a controlar o jogo. Essa falta de fato foi fatal, pois, em um jogo pela esquerda, Cano recebeu a bola e não hesitou em mandará-la para o fundo da rede, resultando no gol que selou a derrota do Athletico.
Consequências da Derrota
Com a derrota no Maracanã, o Athletico vive um momento crítico. Agora, acumula 11 jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, a pior sequência de toda a competição. Esse jejum preocupa não apenas a torcida, mas também a diretoria, que vê o tempo cada vez mais ameaçado pelo rebaixamento.
A ineficiência da intervenção e a falta de consistência defensiva, embora tenha apresentado melhorias, continuam a ser um grande obstáculo. Os jogadores, a comissão técnica e a torcida precisam urgentemente encontrar uma solução para essa situação delicada, caso contrário, o risco de queda para a segunda divisão se tornará uma realidade ainda mais próxima.
O Que Esperar do Futuro?
É vital que o Athletico analise cuidadosamente suas estratégias e se adapte rapidamente às necessidades do jogo. Melhorar o entrosamento entre os jogadores e a capacidade de finalização serão cruciais nas próximas rodadas. O próximo compromisso do tempo será uma nova oportunidade para retomar a confiança e dar um novo boato à temporada.
Para reverter a situação, o treinador deve focar na melhoria da criação de jogos e no fortalecimento da mentalidade vencedora da equipe. O histórico recente pode ser desastroso, mas ainda há tempo para recuperação. O apoio da torcida será essencial nesse momento. As próximas partidas serão cruciais para definir se o Athletico conseguirá ou não escapar da armadilha do rebaixamento.
O Athletico enfrentou um momento desafiador, onde a melhoria defensiva não foi suficiente para garantir resultados positivos. A ineficiência no ataque e a incapacidade de aprovação trouxeram a perda como consequência.
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Jornalista, especialista em conteúdo web há mais de 10 anos. Analisou e escreveu sobre diversos temas, até se apaixonar pelo esporte e outros temas. Seu foco é levar informações valiosas para os leitores com conteúdo de qualidade.