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O debute de André Jardine no comando técnico do Club América foi marcado por um resultado adverso. As águias sofreram um revés por 2 a 1 diante do Juárez no Estádio Azteca, na rodada inaugural do Torneo Apertura de 2023, uma circunstância que colocou o treinador brasileiro em um cenário complicado logo de cara. Ainda com ausências significativas, a torcida contava com uma exibição distinta em território próprio.

O Azulcremas teve um início promissor na partida, com Leonardo Suárez inaugurando o marcador aos 15 minutos. Contudo, a qualidade do jogo decaiu com o passar do tempo. O América não foi capaz de estender seu domínio no escore e, ao final, teve de arcar com um preço alto. Aitor García nivelou o placar aos 86 minutos, pavimentando o trajeto para um desfecho eletrizante. Já em tempo de compensação, Ángel Zapata selou o triunfo dos oponentes, com um tento na derradeira respiração que maculou o primeiro confronto de Jardine.

André Jardine reconhece que a derrota no primeiro jogo foi um baque significativo

“Um desfecho complicado… Sem dúvida, vislumbrávamos um início distinto,” expressou Jardine após o embate, em declarações à imprensa. “Estávamos otimistas pela energia que apresentamos. O futebol é desta forma. Se você não converter as chances… É preciso manter a serenidade, atualmente estamos impactados pelas convocações para a seleção. Não é uma justificativa, porém existem atletas que não estão aptos a atuar os 90 minutos completos. Agora precisamos dar continuidade com esse elenco, então nosso foco é trabalhar.”

O comandante brasileiro fez referência à não participação de vários atletas em virtude de compromissos com a seleção nacional. Henry Martín, Néstor Araujo, Israel Reyes, Salvador Reyes e Luis Malagón foram chamados pelo México para a disputa da Copa Ouro da Concacaf.

Ainda que seja fato a existência de várias baixas impactantes na formação, a pressão exercida sobre o recente técnico é palpável, visto que ele veio do Atlético San Luis para ocupar o posto anteriormente de Fernando Ortiz. Com esta queda inicial, Jardine dispõe de uma tolerância mínima para deslizes, considerando que foi o estrategista que conduziu o Brasil ao triunfo da medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio 2020.