Na terça-feira anterior, Leandro Campos encontrou-se novamente com um administrador do clube pessoalmente.
A contenda judicial envolvendo Marcos Braz, alto cargo no departamento de futebol do Flamengo, e Leandro Campos, profissional de entregas e aficionado pelo time, encerrou com a concordância de um trato entre os envolvidos.
Divulgada primeiramente pelo veículo de comunicação O Globo e depois corroborada pelo ge, que apurou os pormenores do ocorrido, a situação entre Marcos Braz e Leandro levou a um segundo encontro no gabinete do defensor Rafael Matos, que representa o executivo do clube, situado no Rio de Janeiro. Acompanhado de sua genitora e da defensora Ani Luizi de Oliveira, Leandro aceitou o pedido de desculpas e preferiu não emitir novas declarações a respeito da questão.
“Leandro chegou à reunião comigo e sua progenitora, e recebeu um pedido de desculpas proferido por Marcos. Ele acolheu o pedido e entabularam um diálogo visando a um consenso amigável. Com esse entendimento, optamos por não prosseguir com o litígio e igualmente não propomos uma ação na esfera cível buscando reparação financeira”, declarou sua representante legal.
O ge adicionalmente revelou que Leandro foi agraciado com um montante compensatório fora dos tribunais, cuja quantia é mantida em reserva. Em decorrência disso, ele renunciou ao processo cível baseado em ofensa moral e ao procedimento criminal amparado pelo artigo 129 do Código Penal, que versa sobre “lesionar a consistência física ou a saúde alheia”. A primeira sessão estava prevista para 27 de fevereiro.
Já Braz absteve-se da querela jurídica com a intenção de enquadrar Leandro sob o artigo 147-A do Código Penal, que define como crime “perseguir reiteradamente alguém, por quaisquer meios, ameaçando sua integridade física ou mental, reduzindo sua liberdade de movimento ou, de qualquer modo, invadindo ou perturbando seu território de liberdade e privacidade”.
O periódico procurou Marcos Braz para uma declaração a respeito do episódio, contudo o executivo não respondeu às chamadas telefônicas. Além do embate legal, o administrador também evitou a possibilidade de uma sanção sugerida por um conjunto de cinco sócios no âmbito do clube. A Comissão de Assuntos Jurídicos Permanentes do Flamengo, em julgamento ocorrido nessa terça-feira, desconsiderou unanimemente e arquivou o pedido.
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