Desde sua chegada à Seleção Brasileira Feminina em 2019, a treinadora Pia Sundhage tem buscado revelações no futebol. Com o intuito de desenvolver atletas como Bruninha para se juntarem com eficiência à equipe sênior, Pia aposta na sinergia entre o treinamento das categorias menores e o elenco principal. A defensora ressalta o quão benéfico é conviver com jogadoras mais vividas como Andressa Alves, Bia Zanerato, Lelê e, em especial, Marta.

“Tive a oportunidade de absorver bastante conhecimento com elas e esse aprendizado é contínuo. A minha presença aqui é um aperfeiçoamento não apenas profissional como jogadora, mas igualmente pessoal. Vejo isso como formidável. Uma chance singular, dado que não é certo por quanto tempo essas atletas renomadas vão estar juntas em um Campeonato Mundial novamente e nós, da geração mais nova, temos a chance de assimilar o máximo de aspectos positivos para usar adiante”, comentou ela.

O Brasil entra em campo em 24 de julho, enfrentando o Panamá. O início da jornada para conquistar um título ainda inatingido para Bruninha e suas colegas de time já foi iniciado. Nas nove edições do Campeonato Mundial, a seleção alcançou sua performance mais destacada em 2007, quando foi superada na final pela Alemanha.

“Estamos cientes de que ganhar um Mundial pode significar uma enorme valorização, evidenciar intensamente o nosso mérito, quanto estamos nos dedicando para essa conquista, o quanto somos capazes e temos potencial para atingir tal objetivo. Atualmente, sinto que os brasileiros, mais do que antes, estão conosco, depositando fé na energia e no vigor que emanamos. A visibilidade, o reconhecimento e a dedicação ao futebol feminino tiveram um crescimento significativo, porém agora cabe a nós fazer a nossa parte e, com fé em Deus, isso será frutífero para demonstrarmos o quanto somos competentes, o quanto somos dignas e que esse é o nosso momento”, encerrou Bruninha.