A discussão recorrente acerca da inserção dos eSports como modalidade esportiva e sua potencial inclusão no programa olímpico prossegue. Apesar do esforço mental exigido nos eSports, a ausência de atividade física intensiva é frequentemente colocada em xeque. Muitos defendem a integração deles nos Jogos Olímpicos, mas ainda não se chegou a um consenso.

Em 5 de setembro, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a criação de uma Comissão Oficial de eSports para analisar o mercado dos esportes eletrônicos. Essa iniciativa é vista como o passo derradeiro para impulsionar o desenvolvimento dos esportes virtuais no seio do Movimento Olímpico.

Entretanto, Paulo Wanderley, dirigente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), discorda. Em sua participação no programa Bola da Vez da ESPN, ele afirmou: “Vai demorar para que sejam considerados eSports. Não posso concordar com a inclusão deles nos Jogos Olímpicos. Não consigo enxergar você praticando esportes com teclados e reduzindo os níveis de triglicerídeos, etc., como é possível nos esportes.”

Apesar de sua rejeição à inclusão dos eSports nos Jogos Olímpicos, Wanderley não se coloca contra os eSports. Ele já participou de eventos internacionais de esportes eletrônicos e garante que, se o COI decidir incorporá-los no cronograma olímpico, o Brasil estará pronto.

Os eSports estarão presentes como modalidade de demonstração nos próximos Jogos Pan-Americanos no Chile, com títulos como eFootball 2023 e Dota 2. No entanto, a integração dos eSports nos Jogos Olímpicos ainda está distante.

Gustavo_moretto
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Gustavo H. Moretto, especialista em cassino com mais de uma década de experiência em jogos online. Analisou milhares de cassinos, caça-níqueis e jogos, dominando bônus, métodos de pagamento e tendências. Seu foco é educar jogadores sobre riscos e recompensas, capacitando decisões informadas em apostas esportivas e cassinos online.