Com o início de um novo ciclo sob o comando de Dorival Júnior, o ex-jogador Filipe Luís, que aos 38 anos e com uma trajetória de duas décadas no futebol profissional, encerrou sua carreira de atleta no último mês, recusou o convite para se juntar à equipe técnica do Seleção. A intenção era que ele assumisse como o novo coordenador técnico da equipe, contudo, ele declinou a proposta visando as perspectivas que tem para seu próprio futuro.

Considerado a preferência de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para tal papel que se encontrava desocupado há mais de um ano após a dispensa de toda a equipe técnica de Tite, Filipe Luís foi cogitado para suceder Juninho Paulista, que antes desempenhou tal função.

Conhecedor do ambiente da Seleção, Filipe Luís coleciona 44 partidas com a camisa do Brasil, celebrou o título da Taça das Confederações em 2013, da Copa América em 2019 e esteve no elenco que competiu na Copa do Mundo de 2018. Acerca da oferta recebida, expressou sentir-se “extremamente lisonjeado”, no entanto, enfatizou seu interesse em prosseguir na trajetória de técnico, conforme noticiado pela mídia nacional.

À Sombra de Simeone

Já habilitado pela CBF para comandar jovens desportistas e caminhando rumo à obtenção da licença necessária para o comando de equipes profissionais, bem como a permissão da Conmebol para disputar seus torneios, ele encontra no treinador Diego “Cholo” Simeone, com quem conviveu por quase sete anos no Atlético de Madrid, a influência primordial nessa sua nova jornada profissional.

“Simeone foi a figura central que instigou o meu desejo de me tornar técnico, é graças a ele”, manifestou-se em entrevista concedida pouco após deixar os gramados, após uma exitosa etapa no Flamengo, onde alcançou uma dezena de troféus, incluindo a consagrada Copa Libertadores.