Após dois anos do seu debute vitorioso pela Seleção Sub-17 com apenas 15 anos, o dianteiro Endrick anseia por gravar novamente seu nome na história vestindo a camisa da Amarelinha. Agora com 17 anos, o jogador do Palmeiras está em intensa preparação na cidade de Teresópolis (RJ), junto aos Sub-23, para o torneio Pré-Olímpico que ocorrerá na Venezuela a partir do dia 20.
No seu primeiro torneio pela seleção nacional, o dianteiro Endrick foi laureado como o atleta mais destacado do Torneio Montaigu, em 2022, na França, além de encerrar a competição como o principal goleador, com 5 tentos anotados. A performance dele e de seus colegas encerrou um jejum de 38 anos sem conquistas nesse evento.
“Aquela competição foi muito relevante, não somente para mim, mas para todo o nosso time. Foi o primeiro título de muitos que virão. Tenho esperanças de que o Pré-Olímpico será tão espetacular quanto”, expressou o atleta.
A despeito de sua juventude, Endrick já representou a Seleção Brasileira, bem como se tornou uma das referências do Palmeiras no caminho para a conquista do segundo título consecutivo no Brasileirão 2023. Com o Pré-Olímpico em vista, a função atual do dianteiro é auxiliar o Brasil a assegurar a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
A seleção Amarelinha iniciou sua preparação na segunda-feira (8) e faz sua primeira apresentação no torneio classificatório no dia 23 contra a Bolívia, integrante do Grupo A ao lado de Brasil, Venezuela, Colômbia e Equador. As duas principais seleções de cada agrupamento avançam para a fase de quadrangular final, onde as duas melhores ganharão participação em Paris. O Brasil, cabe lembrar, é o atual campeão olímpico por dois períodos consecutivos.
Estreando a colaboração com Ramon Menezes, Endrick enfatizou a coesão do conjunto e salientou estar pronto para tomar a dianteira e colaborar com o coletivo.
“Não há alguém que se destaque individualmente aqui. Todos compartilhamos das mesmas expectativas, vivemos a mesma realidade dentro do grupo. Como costumo enfatizar, aprecio a liderança dentro do esquadrão. Desde meus dias nas divisões de base do Palmeiras, desde o sub-11, é algo pelo qual tenho apreço: ter voz ativa, ser um dos protagonistas. No entanto, aqui a hierarquia é nivelada e ninguém se sobrepõe”, frisou Endrick.