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Depois de uma campanha invicta em jogos e sets até as quartas de final, Evandro e Arthur foram superados pela dupla sueca Ahman e Hellvig, na tarde desta terça-feira. Com uma atuação bem diferente do resto da competição, e muitos erros em quadra, os brasileiros perderam por 2 sets a 0, parciais de 17/21 e 16/21, e deram adeus às Olimpíadas de Paris.

Os suecos chegaram confiantes e abriram quatro pontos, sem oferecerem chances aos brasileiros. Evandro apareceu em jogo e pontuou, mas o bloqueio de Hellvig unido ao ataque de Ahman pareceu encontrar o pior dia da dupla do Brasil em Paris. Com ataques na rede, defesas que acabaram saindo, nem as chamadas de Arthur foram suficientes para fazer o duo se encontrar em quadra. Com tranquilidade, os adversários fecharam o set em 21 a 17 em apenas 22 minutos.

Na volta do intervalo, os brasileiros tentaram acompanhar, mas precisaram ver os suecos errarem para pontuar. As bolas de Hellvig e Ahman entravam na quadra adversária quase sem bloqueio e, quando defendida, quase sempre saía. Houve uma reação por parte de Evandro e Arthur, chegando a 8 a 11, mas não foi o suficiente para virar. Com uma inversão de papeis, a dupla número 1 do mundo, que havia perdido 2 jogos no caminho, confirmou o favoritismo com a vitória por 21 a 16, e quebrou a invencibilidade do Brasil, que chegava invicto às quartas.

Números da partida

Apesar de terem exibido, nesta terça-feira, um desempenho aquém à campanha que fizeram até as quartas em Paris, os brasileiros fizeram uma pontuação póxima à dos adversários no ataque, com 23 a 24. Foram 5 pontos de bloqueio na partida, todos dos suecos. Já nos erros de saque, Evandro cometeu 4 e Arthur 2, enquanto Ahman e Hellvig erraram cinco vezes.

Arthur lamenta derrota

Em sua primeira participação olímpica, Athur Lanci comentou a atuação do Brasil na derrota para os suecos e agradeceu a parceria com Evandro.

“Acho que o sistema defensivo dos dois lados estava muito bom, mas o nosso side-out não foi tão eficiente quanto o deles. Agora, é trabalhar mais, porque eu sei que a gente tem condições de ganhar desse time. Daqui a uma semana a gente viaja em um novo circuito mundial. Só tenho a agradecer ao Evandro, pelo que ele fez por mim aqui, por acreditar em mim. Foi maravilhoso jogar com ele,” contou o jogador.

“A gente vinha de uma sequência muito boa, jogando muito bem, apresentando um voleibol muito bom. Isso dava mais confiança, e hoje não consegui apresentar um bom voleibol. Nosso sistema defensivo funcionou, mas a virada de bola não foi tão legal como a gente queria que fosse. Só quero agradecer ao Arthur, porque ele saiu da zona de conforto, nós saímos. Fomos para a vitória. Vai doer bastante essa derrota. Mas é isso, levantar a cabeça que semana que vem a gente já viaja pra Hamburgo para o circuito mundial,” lamentou o atleta.

Reação dos adversários

A dupla sueca Ahman e Hellvig, conhecida por sua habilidade técnica e consistência em quadra, soube explorar as fraquezas dos brasileiros e demonstrou grande controle emocional durante a partida. Eles mantiveram a calma mesmo nos momentos de pressão e conseguiram fechar os pontos cruciais, assegurando a vitória e a classificação para as semifinais.

“Foi uma partida difícil, mas nos preparamos bem para enfrentar o Brasil. Sabíamos que eles vinham de uma sequência invicta e que seriam um desafio, mas mantivemos o foco e conseguimos jogar nosso melhor voleibol,” disse Ahman após o jogo. “Estamos muito felizes com a vitória e agora vamos nos concentrar para as semifinais.”

Campanha dos brasileiros Evandro e Arthur

Até a derrota nas quartas de final, Evandro e Arthur haviam impressionado com uma campanha impecável nas Olimpíadas de Paris. Eles chegaram às quartas invictos, sem perder nenhum set, mostrando um voleibol consistente e eficiente. A dupla Evandro e Arthur, formada por um veterano e um estreante em Jogos Olímpicos, demonstrou grande entrosamento e capacidade de superar adversários de alto nível.

No entanto, a partida contra os suecos revelou algumas vulnerabilidades que não haviam sido expostas anteriormente. A pressão de um jogo eliminatório, somada aos erros não forçados, acabou pesando contra os brasileiros, que não conseguiram repetir o desempenho das fases anteriores.

Próximos passos

Apesar da eliminação precoce, Evandro e Arthur já têm um novo desafio pela frente no circuito mundial. A dupla Evandro e Arthur pretende continuar trabalhando duro para corrigir os erros e melhorar o desempenho nas próximas competições, mantendo o foco em suas habilidades defensivas e na eficiência do ataque.

“Essa derrota foi dolorosa, mas vamos aprender com nossos erros e voltar mais fortes. Temos um calendário cheio pela frente e vamos continuar nos dedicando para representar o Brasil da melhor forma possível,” afirmou Evandro.

A dupla agora se prepara para competir em Hamburgo, onde buscarão retomar a forma que os levou ao topo do ranking mundial. Com o aprendizado adquirido nas Olimpíadas de Paris, Evandro e Arthur estão determinados a seguir em frente e alcançar novos êxitos no cenário internacional do vôlei de praia.

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