O volante brasileiro do time Fiorentina, emprestado pela equipe da Juventus, Arthur Melo, dialogou com o veículo de comunicação espanhol Relevo antes da decisiva final da UEFA Conference League, competição que irá determinar o campeão na quarta-feira, dia 29 de maio.
Durante a conversa, o atleta oriundo do Grêmio tocou em diversos assuntos, encarando temas como a revitalização do desempenho futebolístico na Fiorentina, sua ausência na convocação para a Seleção Brasileira na Copa América e a eventualidade de regressar à Juve. Ademais, Arthur discorreu acerca de seu agitado e breve período no Barça, traçando paralelos com o cenário vivido pelo compatriota Vitor Roque, figura emblemática do Barça que também enfrentou obstáculos iniciais:
“É esperado que nem sempre tudo ocorra de maneira perfeita, contudo, demanda-se tempo”, garantiu o jogador.
Arthur Melo discute os obstáculos de acomodação dos sul-americanos ao futebol do continente europeu
Além de mencionar seu notável desempenho na Fiorentina, Arthur também salientou um ponto crítico que, por vezes, é esquecido considerando as grandes aquisições de talentos: o período de ajuste dos jovens sul-americanos ao ritmo do futebol da Europa.
“Mais do que na forma física, é na maneira de jogar. Deixar a América do Sul para aventurar-se na Europa, parece bitolar você em outro desporto. Não se assemelha mais ao futebol. A bola circula com muito mais velocidade, todo o cenário é mais vigoroso. Demora um pouco para se habituar a isso e não é uma tarefa simples. Na América do Sul, o estilo é divergente. Naturalmente, o período de acclimação é árduo. Não é uma questão de ser titular em um mês, é um percurso que necessita ser considerado e requer tempo”, elucidou.
O atleta do Brasil expressou que sua acomodação no Barça foi surpreendentemente favorável e ágil, mas entende que para muitos futebolistas esse percurso pode ser bem mais árduo. Indagado sobre as semelhanças entre seu período de acomodação e o de Vitor Roque, Arthur declarou:
“Sim, porque ele apenas atuou um ano e meio como profissional no Brasil, o que é insuficiente. Aconteceu algo parecido comigo. Atuei somente um ano e logo segui para o Barcelona. Tive de 30 a 35 jogos antes de partir, o que é bem escasso. Você não acumula a vivência exigida para atuar do mesmo modo que fazia no Brasil, com sua cultura e modalidade de jogo. É esperado que nem sempre tudo proceda excepcionalmente, porém, é necessária paciência”, asseverou.
“É possível que você aterrisse e execute bem de imediato, mas o que houve comigo não foi algo rotineiro. Os treinadores precisaram me esclarecer isso. Tive que captar experiência progressivamente, o que é algo normal. Deve-se conceder tempo para maturar”, finalizou.
Arthur está confiante de que Vitor Roque apenas necessita persistir na diligência para assimilar plenamente ao que o Barça exige. Agora, sob a direção de Hansi Flick, o cenário paradesportivo dele pode sofrer uma mudança radical na equipe catalã para a cerca da temporada vindoura.
Rememorando Zagallo
O canal Sambafoot estreou um novo filme documental dedicado à figura mítica do futebol Zagallo. Referido como ‘Velho Lobo‘ e detentor de costume supersticioso, Zagallo exerceu papel fundamental na formulação do futebol brasileiro, tanto como atleta quanto técnico.
Confira a série integral, já disponível no Youtube do Sambafoot.
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