O empresário e dono do Botafogo, John Textor, provocou um debate polêmico ao depor na CPI das Apostas Esportivas no Senado, que apura possíveis arranjos nos resultados do futebol. Ele afirmou veementemente que a manipulação de partidas não ocorre somente no Brasil, fornecendo exemplos da Bélgica, França e do continente europeu como um todo. Textor enfatizou uma partida específica entre São Paulo e Palmeiras em 2023, apontando “oito falhas padrão” que geraram suspeitas de arranjo. Ambos os clubes paulistas anunciaram que processarão Textor devido às suas declarações.
As alegações apresentadas por John Textor têm implicações sérias para o Campeonato Brasileiro. Ele apresentou um relatório de 180 páginas com imagens anexas como prova das irregularidades nos resultados das partidas. O Presidente do Senado, Jorge Kajuru, garantiu que as provas de Textor serão examinadas com rigor, destacando a necessidade de evidências concretas ao fazer acusações. Contudo, Kajuru reconheceu que há elementos suficientes para justificar uma investigação detalhada.
Após o seu depoimento, Textor continuou a denunciar o esquema corrupto no futebol brasileiro, mirando especialmente no Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. Em uma declaração impactante, Textor incriminou a CBF de promover um “assalto” contra o Botafogo durante uma partida contra o Palmeiras. Apesar de enfrentar desafios jurídicos, Textor manteve suas críticas firmes e exigiu a renúncia de Rodrigues. Ele também apresentou uma análise dos jogos do Brasileirão para se defender das acusações proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Em 2024, Textor ampliou suas queixas para incluir a CBF, alegando corrupção e afirmando possuir gravações de juízes lamentando a ausência de subornos acordados. O STJD iniciou uma averiguação dessas alegações, dando a Textor três dias para apresentar provas da corrupção. Textor, por sua vez, disse que as evidências seriam entregues exclusivamente ao Ministério Público Federal.
Advogando por reformas, Textor instou os senadores a restringirem o poder da CBF e a privatizarem a gestão da liga. Ele criticou a opacidade na seleção de árbitros e salientou a necessidade de combater a corrupção enraizada no futebol brasileiro. Apesar de sofrer reações negativas e desafios legais, Textor manteve-se focado em revelar a corrupção no esporte e chamou por mudanças substanciais para purificar o jogo.
Durante um encontro reservado, Textor entregou evidências adicionais à CPI das Apostas Esportivas, incluindo detalhes sobre partidas do Botafogo e outros duelos. O Presidente do Senado, Kajuru, confirmou o recebimento de provas relevantes e agendou uma sessão subsequente para examinar os relatórios. Os membros da CPI analisarão as informações providas por Textor, sinalizando esforços contínuos para enfrentar a corrupção no futebol brasileiro.
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