O esporte bretão na Ásia sempre atraiu olhares para a técnica brasileira, com a Tailândia não sendo exceção. No momento, dos dezesseis clubes da divisão máxima, três são orientados por técnicos brasileiros: Jorginho (antigo Vasco e Flamengo) à frente do Buriram United, Alexandre Gama (ex-Fluminense) lidera o Lamphun Warrior e Gabriel Magalhães (antigo Corinthians e Fortaleza) está no leme do Chiangrai United.
Entre eles, Gabriel Magalhães, aos 40 anos, é o benjamim, contudo sua vivência de uma década e meia no esporte demonstra sua bagagem. Carioca de nascença, Gabriel nunca atuou como atleta de elite, iniciou seu percurso como adepto fervoroso, estudou educação física e foi adentrando no âmbito futebolístico por meio de formações e estudos aprofundados. Sua carreira começou como assistente técnico e analista de performance, evoluiu pelas divisões de base e hoje ocupa a posição de técnico principal.
Conheça sua trajetória
“Minha adoração pelo futebol vem desde a juventude. Havia um ponto em minha vida em que decidi que meu trabalho seria unicamente nesta área, então me envolvi com cursos, capacitações e interações com mestres do esporte. Não tinha certeza de qual direção seguir, cheguei inclusive a cursar arbitragem, mas optei por seguir na função técnica e mergulhei de cabeça”, declarou o comandante.
Sustentação acadêmica
Firme na ideia de que o saber seria seu diferencial, Magalhães adquiriu as cinco mais relevantes autorizações da Academia CBF ao longo de sua trajetória. Começou pela Análise de Performance, progrediu pelas Licenças C, B e A, e obteve a Licença PRO em 2016, a certificação mais prestigiosa no Brasil para o futebol. Ademais, é entendido em estratégia tática individual, tem pós-graduação em administração de crises e disputas, é diretor técnico de futebol pela Universidade do Futebol, e possui credenciamento em ataque, além de outras qualificações.
“Nos dias atuais, na esfera futebolística, é primordial buscar capacitação constante. É praticamente inviável atingir êxito sem refinamento técnico, e isso foi exatamente o que busquei. A habilidade no inglês, por exemplo, foi um portal de oportunidades. Sem ela, talvez sequer considerassem meu currículo”, ressaltou Magalhães.
Equiparado com a Licença PRO, Magalhães se coloca no mesmo nível de Tite (Flamengo), Cuca (Athletico), Rogério Ceni (Bahia), Mano Menezes, Jorginho (glorioso da Copa do Mundo de 1994), Zé Ricardo, Barbieri (Juárez-MEX), Odair Hellmann (Al-Riyadh), Marcão (coordenador técnico do Fluminense), Marcelo Chamusca (Al-Faisaly FC, Arábia Saudita), entre outros nomes conhecidos do futebol.
Período no Corinthians
No Corinthians, onde desempenhou suas funções de 2016 a 2020, suas análises de desempenho e papel como assistente foram cruciais em sua formação. Ele contribuiu para o CADI (Centro de Análise de Desempenho e Inteligência de Informações), uma estrutura que fortalece o desenvolvimento dos atletas mais jovens e conserva dados de todos os esportistas do time. Posteriormente, fez parte da equipe do CIFUT, encarregada pela avaliação dos oponentes do Corinthians nos campeonatos profissionais.
“Participei de variados seminários relacionados ao campo de futebol, porém, indubitavelmente, uma parcela significativa do meu aprimoramento veio do Corinthians. Ali, tive a chance de atuar com profissionais do calibre de Fábio Carille (Santos), Tiago Nunes (Universidad Catolica-CHI), Jair Ventura (Atlético-GO), Eduardo Barroca (Avaí) e tantos outros que me instruíram profundamente sobre as nuances táticas do esporte. O Corinthians foi um verdadeiro celeiro de conhecimento para mim”, expressou Gabriel Magalhães.
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