O monumento em homenagem a Dani Alves, localizado em Juazeiro, sua terra natal, enfrentou múltiplos atos de depredação após o atleta ser sentenciado a quatro anos e meio de reclusão na Espanha por estupro.

O embate sobre a conservação da escultura no local propiciou que um defensor dos direitos civis formalizasse um pedido de remoção junto ao Ministério Público do estado da Bahia.

Manuella Tyler Medrado, durante uma conferência com a agência de notícias EFE, enfatizou que delitos de índole sexual devem ser severamente condenados.Inaugurada em 2020, a escultura representa Dani Alves em suas proporções naturais trajando o uniforme da Seleção Brasileira de Futebol.

As lideranças municipais de Juazeiro optaram por não decidir sobre o futuro da estátua enquanto o litígio legal envolvendo Alves não alcançar seu veredito final.

Dani Alves permanece em liberdade condicional no momento, esperando o resultado dos apelos interpostos contra sua sentença inicial.O esportista foi solto da cadeia Brians 2 na última segunda-feira, após o depósito de uma caução equivalente a um milhão de euros. As autoridades judiciais exigiram que ele entregasse suas documentações de viagem e evitasse qualquer aproximação com a demandante.

Aos 40 anos, o jogador foi condenado por violentar uma mulher em Barcelona e negou ter praticado violência, defendendo que houve anuência. No entanto, a corte descartou tal argumento, sublinhando que para a configuração de um assalto sexual não é imperativo a presença de traumas físicos.

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