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O técnico expressa gratidão pela chance de ter liderado o Brasil.

Fernando Diniz, comandante do Fluminense, pronunciou-se a respeito de sua despedida da seleção brasileira. Na alvorada desta sexta-feira, logo após a vitória do Tricolor sobre o Bangu por 4 a 1 no Campeonato Carioca, ele abordou pela primeira vez a sua exoneração que se deu no início de janeiro.

Ednaldo Rodrigues, mandatário da CBF, definiu em 5 de janeiro. Justificou possuir um acordo com Mário Bittencourt, dirigente do Fluminense, de não causar danos ao clube. Por isso, optou por trazer Dorival Júnior a bordo. Questionado sobre seu descontentamento, Diniz declarou:

Gostaria que a situação tivesse sido outra. No entanto, isso já faz parte do passado. Precisamos seguir adiante. Estou bem ciente do meu papel e contribuição para a seleção brasileira, assim como do meu relacionamento com os jogadores. Agora, a Seleção está bem encaminhada. Eu estava convicto de que, com mais tempo, os resultados seriam significativamente positivos. Tinha uma percepção muito clara disso. Quem estava por dentro também via com clareza o trabalho que estava sendo desenvolvido. Seis partidas representam uma amostra muito limitada.

Fernando Diniz

O ex-tecnico ainda frizou na sua fala a necessidade de mais tempo para o trabalho com os jogadores ser desenvolvido. Que o imediatismo e o foco somente em resultados é um problema do futebol brasileiro. E ainda declarou: ” Não se pode fazer julgamentos baseados em uma amostra tão pequena. O jogo contra a Argentina, por exemplo, foi uma grande partida que o Brasil jogou, mas sem o resultado esperado. Acredito que, com a continuidade do trabalho, a performance e os resultados melhorariam. Mas deixo o cargo com a sensação de ter dado o meu melhor, de ter estabelecido relações especiais com os jogadores e a equipe técnica que estava comigo”.

Diniz revelou que não teve uma conversa direta com Dorival, apenas trocaram mensagens breves. Além disso, ele expressou sua gratidão pela chance que lhe foi dada.

  • Ter essa chance foi uma grande honra. Dediquei-me intensamente durante o período em que estive lá. Foi um período de transição complicado, com muitos jogadores vindos da Copa do Mundo enfrentando problemas como lesões, suspensões, além de alguns atletas mais velhos nos quais decidimos apostar para iniciar uma renovação. O trabalho estava sendo executado de forma excelente, e eu estava muito confiante nos resultados significativos que traria para a Seleção. Isso era evidente nos treinos, junto aos jogadores e à equipe técnica. Sou grato pela oportunidade que me foi concedida e tenho certeza de que o trabalho foi realizado com excelência. Nem sempre os resultados em campo refletem imediatamente o esforço aplicado. No entanto, o presidente mencionou em seu pronunciamento sobre minha saída o compromisso que tinha com Mário Bittencourt de não me afastar do Fluminense. Essa discussão de fato ocorreu durante nossa reunião na CBF – finalizou Diniz.

Fernando Diniz esteve à frente da seleção brasileira por seis partidas, todas válidas pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, registrando vitórias contra Bolívia e Peru, um empate com a Venezuela e derrotas diante de Uruguai, Colômbia e Argentina.

Diniz revelou que não teve uma conversa direta com Dorival, apenas trocaram mensagens breves. Além disso, ele expressou sua gratidão pela chance que lhe foi dada.

Gustavo_moretto
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