Edson Arantes do Nascimento, conhecido universalmente como Pelé e idolatrado como “O Rei” no Brasil e entre seus entusiastas globais, é tido como um dos esportistas mais emblemáticos da história do futebol. Considerado por muitos como o melhor jogador de todos os tempos, o que é menos conhecido é que o astro do futebol já ocupou a posição de goleiro em várias instâncias. Embora possa parecer curioso, este emblema do esporte nacional vestiu as luvas em quatro circunstâncias durante sua trajetória profissional.
Em 1959, um ano após erguer seu primeiro troféu de Copa do Mundo com apenas 17 anos, o jovem Pelé, empenhado em alcançar sucesso no Santos, aventurou-se a defender o gol pela primeira vez durante um confronto com o Comercial no Campeonato Paulista. Apesar de já ter alguma experiência na posição durante treinamentos, assumir o papel em uma competição oficial foi um desafio considerável. No entanto, sua performance foi competente: após anotar um gol, o Rei se viu na necessidade de substituir o guarda-metas Lalá, que teve que sair por conta de cefaleia. Segundo uma reportagem do Correio Paulistano, Pelé teve uma apresentação firme, realizando diversas intervenções para preservar o gol santista sem ser vazado.
Em 1964, enfrentando um desafio ainda mais árduo, Pelé novamente desempenhou a função de guarda-redes. No confronto de volta da semifinal da Taça Brasil de 1963 frente ao Grêmio, o Santos já havia obtido uma vitória por 3 a 1 na partida de ida em Porto Alegre. Com apenas seis minutos restantes, Gilmar foi expulso e Pelé, mais uma vez, calçou as luvas para assegurar o triunfo de 4 a 3 de sua equipe. O Rei provou ser crucial mais uma vez ao registrar um trio de gols nesse embate.
Em 1969, consagrado bicampeão mundial e uma figura reconhecida internacionalmente, Pelé foi agraciado com uma homenagem do Governo do Estado da Paraíba e o Santos convidado para um jogo festivo contra o Botafogo-PB, em celebração à inauguração da iluminação do Estádio Olímpico. Durante o jogo, o Rei perseguia seu milésimo gol na carreira. Mesmo com a vitória por 3 a 0, Pelé anotou apenas um gol, de penalidade máxima, e precisou entrar no lugar de Jair Estevão, que deixou o campo com uma contusão. Foi a terceira ocasião de Pelé como goleiro, onde novamente conseguiu não ser superado pelos adversários.
Por fim, em 1973, durante um tour do Santos pelos Estados Unidos, Pelé teve sua derradeira experiência como guarda-metas. Num amistoso contra o Baltimore Bays, após fazer um tento de escanteio, ele teve a chance de atuar na posição mais uma vez. Com a saída de Cláudio lesionado no joelho, o número 10 assumiu seu posto, selando sua atuação na função. Ao todo, Pelé participou de quatro partidas na posição de guarda-metas, mantendo a meta intacta. Este detalhe de seu legado somente engrandece o motivo pelo qual ele é celebrado como “O Rei”.
Além do mais, a Sambafoot Series divulgou um documentário sobre a figura lendária do futebol Zagallo. Conhecido também por ‘Velho Lobo', Zagallo teve um impacto significativo no esporte brasileiro como atleta e comandante. Os capítulos estão disponíveis no canal do Sambafoot no Youtube, com novidades semanais, expondo a jornada desse ícone esportivo.
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