A Rede Globo manifestou seu desejo de conduzir jogos de apostas esportivas no território brasileiro junto às autoridades governamentais. A emissora integra um conjunto de 134 entidades, as quais incluem a Caixa Econômica Federal, em procura de licenciamento para atuarem como operadoras de apostas.
A pretensão da Rede Globo foi oficializada pela DFS Entretenimento, ramificação encarregada pelo gerenciamento do fantasy game “Cartola FC”. A Caixa Econômica Federal, estabelecimentos de jogos de azar e firmas de apostas, famosas por patrocinar equipes do futebol nacional, estão entre as entidades almejando o licenciamento. Tal quadro evidencia o leque de agentes desejosos de desenvolver o comércio de apostas esportivas no Brasil.
Dessa forma, o ministério a cargo das finanças determinou um intervalo de 30 dias para os pedidos de outorgas que viabilizariam a comercialização de palpites com taxas pré-definidas, incluindo palpites em eventos esportivos e jogatinas virtuais. Entretanto, urge enfatizar que, pendente a ratificação das licenças, nenhuma entidade detém permissão ou aval do ministério financeiro para operar nesse setor. Ademais, para obtenção do aval governamental, as entidades deverão investir em uma concessão.
Na sequência de autorizações, prioridade será concedida para empreendimentos com raízes no Brasil e um capital social mínimo estipulado. Do total de 134 solicitantes, 62 possuem origem brasileira, embora outras estejam estabelecidas em terras estrangeiras como Curaçao, Malta, Seychelles e Costa Rica. Cabe realçar que os apostadores deverão contribuir com um pagamento equivalente a 15% sobre a quantia adquirida em prêmios, tal como determinado pela legislação pertinente.
A regulamentação das apostas esportivas determina que o Executivo Federal irá recolher um imposto de 12% sobre os rendimentos das operadoras de apostas, já descontada a quantia destinada aos prêmios. Assim, essa pluralidade demonstra a onipresença e atrativo global do setor de aposta em disputas esportivas.