Antes de se consagrar como comandante no Club América, André Jardine tinha aspirações de brilhar nos gramados. A sua jornada começou nas categorias de base do Grêmio, onde atuou ao lado de um dos mais emblemáticos futebolistas brasileiros: Ronaldinho Gaúcho.
“Almejava ser jogador de futebol, iniciei no Grêmio e tive a felicidade de contar com Ronaldinho como parceiro no time por alguns períodos”, expressou o técnico de 44 anos durante uma entrevista para o canal do time mexicano. O fato é que o dirigente do Azulcrema é somente alguns meses mais jovem que Dinho, porém, suas trajetórias foram essencialmente distintas.
As reminiscências de Jardine sobre seus primórdios no esporte
Embora Dinho, que veio ao mundo em março de 1980, tenha iniciado no futebol profissional no Grêmio em 1998 para depois construir uma carreira gloriosa tanto em clubes quanto no cenário internacional, Jardine (nascido em agosto de 1979) inclinou-se para o futebol de salão. Conforme relatou, não se julgava apto a competir em um campo com 11 jogadores.
“Rapidamente percebi que esse não era o meu caminho e que me faltavam as forças necessárias. No aspecto físico, era um desafio para mim. Era um atleta que sempre sentia exaustão durante as partidas, tinha estatura. Possuía potência, vigor, mas a resistência era um obstáculo e isso me afligia. Deixei o futebol de campo e me voltei para o futsal”, detalhou.
Contudo, isso não afetou seu entusiasmo pelo Imortal Tricolor daquela época: “Desde pequeno, eu era um fã ardoroso que acompanhava a equipe, jamais me permiti desferir vaias antes de a partida concluir. Queria exercer minha parte de partidário apoiando a escuadra.”