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Mandatário Rejeita Superfícies Artificiais: “Verdadeiro relvado é indispensável.”

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O posicionamento de Mário Bittencourt, líder máximo do Fluminense no Brasil, é uma oposição evidente às superfícies de futebol artificiais. Ele questiona a noção de que essas superfícies resultam em economia de recursos e faz referência ao declínio na performance do Botafogo, bem como ao uso do estádio para concertos musicais. Mário defende que “Se possui um time de futebol e não tem a capacidade de cuidar de um relvado natural, então não deveria possuir um time”. Ele acredita que o foco de uma equipe em buscar conquistas esportivas é mais importante do que hospedar ocasiões não relacionadas ao esporte.

Desde o início de sua administração no Fluminense, no transcorrer de 2019, o time se sagrou vencedor em três competições. Ele reprova a decisão do Botafogo de implantar o relvado artificial e de dar prioridade aos concertos, o que, segundo seu ponto de vista, repercute negativamente nos resultados dos confrontos. Mário admite a funcionalidade do gramado artificial para treinamentos, mas enfatiza que ele muda o ritmo de jogo, afirmando que “O artificial altera a partida. O atleta fica menos ágil, pois o calçado adere mais ao piso. O ressalto da esfera é distinto. Sim, está homologado pela FIFA, mas isso não implica que seja vantajoso.”

Ele expressa sua inquietude com a ideia de que o Maracanã venha a adotar o relvado artificial. Citando questões de bem-estar, Mário conclama por pesquisa científica, salientando que “Há a preocupação com o material prejudicial à saúde dos jogadores.” Ele sustenta que o gramado artificial resulta em desvantagens competitivas, argumentando que tais práticas são desleais. Ele relata que “Alegam que o artificial abate o gasto. Porém, se possui um time de futebol e não pode preservar um relvado natural, não deveria ter um time. Do contrário, vira um palco de espetáculos. Há quem opte por realizar cinco concertos. E tudo bem. Contudo, eu prefiro alcançar campeonatos.”

Mário aponta que as equipes economizam com o relvado artificial, mas ressalta que as agremiações, incluindo o Fluminense, planejam poupamentos estratégicos de seus jogadores principais quando enfrentam equipes com superfícies artificiais. Ele justifica com as seguintes palavras: “Em 80% das partidas é relvado natural. Isso ocasiona uma alteração. Discutirei as implicações no desempenho desportivo. Cada agremiação que começa a jogar em grama artificial, nos primeiros anos, apresenta um rendimento muito distinto em seus domínios. É só pesquisar. Porque há um desafio natural de atuar nesse piso.”

Ele também explora as agruras na conservação do relvado natural, sobretudo quando as exigências financeiras favorecem a escolha pelo artificial. Mário enfatiza que os estádios têm um desempenho superior com menos clubes a utilizá-los e podem beneficiar-se de um descanso apropriado. Ele questiona a utilização espalhada de superfícies artificiais, dada a sua economia e longevidade, finalizando que “Nenhum campeonato de ponta mundial se joga em superfícies artificiais.”

Sua postura ilustra as dificuldades na seleção entre o relvado natural e artificial no âmbito futebolístico, ressaltando o equilíbrio necessário entre viabilidade econômica e manutenção dos elementos clássicos da modalidade.

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