O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que o partido é contra a aprovação do PL dos Jogos de Azar no Senado Federal, após pressão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mesmo sendo favorável à legalização dos jogos, Costa Neto cedeu ao pedido para atender Bolsonaro.
Pressão de Bolsonaro e Influência Religiosa
A Declaração de Valdemar Costa Neto
Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, afirmou à CNN que o partido de Jair Bolsonaro é contra a aprovação do PL dos Jogos de Azar no Senado Federal. “Nós estamos contra a aprovação dos jogos”, disse o dirigente partidário. A declaração foi resultado de pressões internas, principalmente do ex-presidente Jair Bolsonaro. Costa Neto, apesar de favorável à legalização e adepto de jogos de cassino no exterior, aceitou declarar-se contra para agradar Bolsonaro.
Influência dos Líderes Religiosos
A pressão sobre Bolsonaro não veio apenas de dentro do partido. Líderes religiosos, como o pastor Silas Malafaia, têm atuado intensamente para que o PL 2234/22 seja rejeitado pelo Senado. Além de Malafaia, pastores e deputados federais Sóstenes Cavalcante e Marco Feliciano, ambos ligados a Bolsonaro, solicitaram ao ex-presidente que não regulamentasse o PL 13.756/18, que legalizou as apostas de quota fixa. Malafaia, conselheiro espiritual de Bolsonaro, pediu para vetar a legalização dos jogos caso o Congresso Nacional aprovasse a proposta.
“O que eu já decidi aqui e a Câmara toda sabe e os presidentes da Câmara e do Senado também sabem: uma vez aprovado, a gente vai exercer nosso direito de veto. Para derrubar o veto, o veto é nominal, na Câmara tem que ter 257 votando ‘não', metade mais 1 de 513. Acho difícil derrubar o veto. Mas se a Câmara derrubar, vai para o Senado”, declarou Bolsonaro, mostrando a firme oposição ao projeto.
A Atuação de Malafaia e Outros Líderes Religiosos
Malafaia, além de ser um conselheiro espiritual influente, exerce forte pressão sobre as decisões políticas de Bolsonaro. Esta influência é vista como um esforço conjunto para manter uma base eleitoral conservadora e religiosa alinhada com os valores promovidos pelo ex-presidente. Pastores como Sóstenes Cavalcante e Marco Feliciano também desempenham papéis críticos neste cenário, utilizando suas posições para reforçar a narrativa contra a legalização dos jogos de azar.
Divisão Interna no PL Sobre Jogos de Azar
Oposição e Apoio Dentro do Partido
A legalização dos jogos de azar tem gerado divisões significativas dentro do PL. O jornalista Pedro Venceslau revelou que a polêmica sobre a legalização dos jogos de azar divide o PL, com Valdemar Costa Neto se manifestando contra a aprovação do projeto no Senado devido às divergências internas.
“Mesmo entre os eleitores de direita, há uma divisão muito grande”, disse Venceslau, citando uma enquete feita pela deputada Carla Zambelli em seu canal do Telegram, onde 51% dos participantes se posicionaram contra a legalização, enquanto 49% foram a favor. Zambelli é contra a medida devido a um caso de vício em jogos de azar na família, enquanto outros membros do partido, como o deputado Ricardo Salles, são favoráveis à liberalização dos jogos.
Estratégias do Partido
Para unir o partido, Costa Neto se manifestou em nome do PL, esperando que essa decisão se refletisse na bancada da legenda. Segundo Venceslau, o calendário eleitoral também influencia as decisões, tornando improvável que o projeto seja votado antes do recesso parlamentar em julho, com maior possibilidade de ser debatido após as eleições municipais.
Victor Irajá, analista de política, comentou sobre a expectativa de votação do projeto de lei que trata da legalização dos jogos de azar no Brasil, prevendo polêmica no Congresso Nacional. Irajá relembrou um episódio de 2020, quando uma reunião ministerial do governo Bolsonaro vazou, evidenciando a divisão sobre o tema, mesmo entre integrantes da ala ideológica à direita.
Análise Política
Victor Irajá, analista de política, comentou sobre a expectativa de votação do projeto de lei que trata da legalização dos jogos de azar no Brasil, prevendo polêmica no Congresso Nacional. Irajá relembrou um episódio de 2020, quando uma reunião ministerial do governo Bolsonaro vazou, evidenciando a divisão sobre o tema, mesmo entre integrantes da ala ideológica à direita.
Irajá também destacou que a votação da legalização dos jogos de azar não deve ocorrer antes do recesso parlamentar em julho, devido às eleições municipais. Ele espera que o debate se intensifique após as eleições, refletindo as divergências ideológicas dentro do Congresso Nacional.
Debate Econômico x Moral
O relator do projeto, deputado Irajá Abreu, destacou os aspectos econômicos como justificativa para aprovar a proposta. No entanto, Victor Irajá avalia que a polêmica não se dará em uma divisão clara entre esquerda e direita, mas promoverá um embate envolvendo diferentes correntes ideológicas. “Você pode ter certeza que vai causar muita polêmica ainda no Congresso Nacional”, afirmou o analista, prevendo um debate acalorado sobre o assunto nos próximos meses.
Divergências no Governo Bolsonaro
Debate Interno
Em 2020, durante uma reunião ministerial, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, defendia a regulamentação e legalização dos jogos de azar no país. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos à época, Damares Alves, se posicionou contrariamente. Guedes argumentou de forma enérgica, sugerindo que cada um deveria se “virar” com suas responsabilidades individuais em relação ao tema.
Argumentos Econômicos
O relator do projeto, deputado Irajá Abreu, destacou os aspectos econômicos como justificativa para aprovar a proposta. No entanto, Victor Irajá avalia que a polêmica não se dará em uma divisão clara entre esquerda e direita, mas promoverá um embate envolvendo diferentes correntes ideológicas. “Você pode ter certeza que vai causar muita polêmica ainda no Congresso Nacional”, afirmou o analista, prevendo um debate acalorado sobre o assunto nos próximos meses.
O relator do projeto, deputado Irajá Abreu, destacou os aspectos econômicos como justificativa para aprovar a proposta. No entanto, Victor Irajá avalia que a polêmica não se dará em uma divisão clara entre esquerda e direita, mas promoverá um embate envolvendo diferentes correntes ideológicas. “Você pode ter certeza que vai causar muita polêmica ainda no Congresso Nacional”, afirmou o analista, prevendo um debate acalorado sobre o assunto nos próximos meses.
Declarações Polêmicas
“O que eu já decidi aqui e a Câmara toda sabe e os presidentes da Câmara e do Senado também sabem: uma vez aprovado, a gente vai exercer nosso direito de veto. Para derrubar o veto, o veto é nominal, na Câmara tem que ter 257 votando ‘não', metade mais 1 de 513. Acho difícil derrubar o veto. Mas se a Câmara derrubar, vai para o Senado”, declarou Bolsonaro, mostrando a firme oposição ao projeto.
Impacto e Futuro da Legalização dos Jogos
Um Futuro Incerto
A legalização dos jogos de azar continua a ser um tema controverso no Brasil, causando divisões tanto dentro do PL quanto no cenário político mais amplo. A pressão de figuras influentes como Jair Bolsonaro e Silas Malafaia tem desempenhado um papel crucial na resistência à legalização, apesar de argumentos econômicos favoráveis.
Expectativas e Projeções
A expectativa é que o debate sobre a legalização dos jogos de azar se intensifique após as eleições municipais, com uma possível votação do projeto no Senado. A controvérsia sobre o tema reflete não apenas questões econômicas, mas também morais e ideológicas, garantindo que a discussão continuará a ser um ponto de destaque na política brasileira.
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