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Estudo indica despesa média de jovens com jogos de aposta esportiva.

Pesquisa apontam gastos medios realizados por jovens com apostas esportivas

Uma investigação recente do Datafolha apurou que a realização de apostas esportivas online, frequentemente denominadas “jogos”, está se tornando cada vez mais comum entre o público jovem no Brasil, com 15% da população declarando uma despesa mensal média de R$263. Essa inclinação é especialmente notável entre os mais jovens e o sexo masculino, com 30% dos brasileiros na faixa dos 16 aos 24 anos admitindo já ter realizado alguma aposta. Mesmo havendo restrições legais para menores de 18 anos, há indicações de um aumento no engajamento dos jovens com as apostas, o que tem gerado simulações problemáticas.

A pesquisa, realizada em 5 de dezembro de 2023, abrangeu 2,004 entrevistas presenciais em 135 cidades e contou com a participação de indivíduos a partir dos 16 anos de todas as regiões nacionais. O estudo expôs que a metade dos apostadores reconhece ter perdido mais dinheiro do que obtido em ganhos.

Em 2018, o Brasil abriu caminho para a presença de sites de apostas esportivas, o que acarretou em uma expansão da publicidade em redes de TV aberta e plataformas de mídia social. No entanto, durante seu mandato quatro-anual, o governo de Jair Bolsonaro não normatizou o mercado, resultando em um afluxo de casas de apostas voltadas ao público brasileiro sem regulamentações claras de funcionamento e fiscalização.

A ansiedade quanto ao mercado não regulado ganhou destaque em 2023, quando uma investigação relacionada a um esquema de manupulação de resultados em partidas de futebol veio à tona.

O processo de regulamentação das apostas esportivas teve início sob a gestão de Lula no ano anterior, finalizando com a sanção de uma nova legislação para estabelecer a tributação e o funcionamento das companhias de apostas. A nova lei inclui itens concernentes ao jogo responsável, publicidade direcionada ao público menor de idade e a destinação de verbas ao Sistema Único de Saúde para ações vinculadas aos prejuízos sociais provocados pelos jogos.

O governo antecipa que a regulamentação completa seja finalizada até a primeira metade deste ano, abordando também os jogos online, cassinos e outras atividades virtuais. Estima-se que até 80% das receitas do setor provenham dessas atividades.

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