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Pacheco anuncia membros do Senado que integram a CPI do Jogo do Bicho Esportivo

Pacheco anuncia senadores para integrar a comissao da CPI das apostas esportivas

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), liderança do Senado, divulgou a lista de senadores selecionados para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) acerca das Apostas Esportivas. O propósito desta CPI é investigar a fundo e esclarecer quaisquer assuntos associados a denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro. A comissão agendou a sua sessão de abertura para quarta-feira, momento no qual escolherão o presidente, o vice-presidente e, possivelmente, o relator. As denúncias sob apuração pela CPI envolvem jogadores, dirigentes e empresas de apostas. A instituição desta CPI foi proclamada oficialmente em 12 de março.

Os membros titulares confirmados até o momento incluem Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Marcio Bittar (União-AC), Otto Alencar (PSD-BA), Angelo Coronel (PSD-BA), Jorge Kajuru (PSB-GO), Chico Rodrigues (PSB-RR), Romário (PL-RJ) e Eduardo Girão (Novo-CE). Já como suplentes, foram divulgados os senadores Giordano (MDB-SP), Efraim Filho (União-PB), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Carlos Portinho (PL-RJ). O chefe do Senado também comentou que o bloco Aliança, formado pelo PP e Republicanos, ainda precisa indicar seus membros para a comissão.

A CPI do Jogo do Bicho Esportivo tem por foco realizar apurações minuciosas e atingir metas específicas. Foi o senador Romário (PL-RJ) quem solicitou tal CPI, que contará com 11 senadores efetivos e 7 suplentes, com previsão de duração de 180 dias. Em seu pedido (RQS 158/2024), o senador Romário salientou o impacto financeiro expressivo das apostas esportivas no mundo contemporâneo. Ele manifestou preocupação com qualquer indício de influência sobre jogadores e dirigentes para alterar resultados, colocando em risco a integridade do esporte.

Ademais, Romário enfatizou em um discurso em 6 de março que houve alegações recentes de arranjo de partidas no futebol brasileiro, possivelmente conectadas às apostas esportivas. Ao abordar os informes publicados pela empresa SportRadar, que apontavam suspeitas de manipulação em 109 partidas de futebol do último ano, ele demonstrou sua inquietação. Essa tendência alarmante motivou Romário a enfatizar a necessidade de regulamentar e fiscalizar as atividades futebolísticas para proteger o interesse público.

Portanto, é vital confrontar esses problemas e garantir que a integridade do futebol brasileiro seja preservada, levando em conta sua grande relevância econômica e social.

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