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A maldição de Neymar nos Mundiais

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reflexão de Rodrigo Alcântara

Neymar desembarcou no Catar repleto de autoconfiança. Seguindo uma temporada notável pelo PSG, o atleta da camisa 10 do escrete canarinho acreditava piamente que essa era a ocasião de brilhar. Embora seu palmarés inclua a Copa das Confederações, a Copa América e o ouro olímpico, o troféu da Copa do Mundo permanece como um alvo a ser conquistado.

Antes de integrar o plantel para o Mundial, o virtuoso deixou o clube parisiense antecipadamente e dedicou-se a um regime de preparação singular para estar em sua plenitude física no Catar, uma situação oposta à vivenciada na edição russa, quando se viu forçado a lutar contra o tempo para sanar uma contusão no metatarso do pé dextro.

Contudo, o fervor do astro e dos adeptos evanesceu abruptamente na estreia. Durante a etapa complementar do duelo contra a Sérvia, Neymar padeceu uma entorse no tornozelo dextro, abandonando o gramado sob intensas aflições e estando ausente das outras duas confrontações da fase de grupos, diante da Suíça e de Camarões.

Beneficiado por um ressurgimento célere, ele retornou para o embate das oitavas de final e teve papel decisivo na goleada de 4 a 1 em cima da Coreia do Sul, assegurando o posto do Brasil no estágio seguinte frente à Croácia. A despeito disso, possivelmente por desconfortos résidios, não logrou atuar no zenith de suas capacidades contra a escuadra capitaneada por Modric e assistiu ao Brasil ser preterido do torneio mais uma vez.

Neymar e os Mundiais

Na edição Mundial de 2014, Neymar foi vítima de uma contusão lombar causada por Zuñiga, do esquadrão colombiano, nos quartos de final, achando-se incapacitado de jogar contra a Alemanha nas semi-finais. Havendo risco de perder a mobilidade das pernas se o dano fosse mais severo.

No Mundial de 2018, na Rússia, embora sem afastamento por lesões, ele não se apresentou no apogeu de sua condição física devido a um procedimento cirúrgico no mesmo metatarso do pé direito. Ademais, ele se tornou alvo de escárnio internacional por exagerar em diversas quedas e simular danos em ocasiões sem confronto físico evidente.

Em 2022, mesmo aportando em estado físico invejável, foi rapidamente acometido por um mal e ficou impossibilitado de contribuir para a almejada conquista do hexa pela seleção brasileira.

Resta-nos aguardar o que o destino reserva em quatro anos, com a realização da Copa do Mundo de 2026 em terras norte-americanas, canadenses e mexicanas.

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