A zagueira Mônica é uma das jogadoras mais experientes do esquadrão brasileiro. Com participação em dois mundiais, a atleta gaúcha de 36 anos se organiza para seu terceiro campeonato global. Elevando-se como uma das escolhas inesperadas de Pia Sundhage, ela transborda alegria e apreço por mais uma chance na competição mundial.
“O elenco me traz muita apreço. Representa uma possibilidade, um ponto de partida para mim, um novo início para experimentar este maravilhoso momento que o futebol feminino está vivenciando, avançando dia após dia. Desfrutar disso com eles é extremamente gratificante para mim”, declara Mônica.
Dos nomes que irão competir no mundial, há 11 jogadoras fazendo sua estreia. Na ótica de Mônica, essa combinação de veteranos com novatos é o que confere a este grupo sua característica tão singular e distintiva.
“A consonância que encontramos entre nós, com a estrutura que mescla os mais experientes e os recém-chegados, é realmente harmoniosa e eficaz. Dispomos de um clima extremamente pacífico, onde nos sentimos confortáveis e à vontade, tanto com a equipe técnica quanto com os colegas de time. Portanto, estou imensamente alegre por fazer parte desse período aqui”, destaca.
Ao longo do ciclo, a defensora foi chamada para três seleções nacionais, mas foi seu conhecimento e competência diretiva que se sobressaíram na escolha dos 23 jogadores para representar o Brasil no torneio.
“Creio que, por ter morado em tantos lugares distintos, consigo trazer essa sabedoria para os companheiros de equipe, para que, em cada contratempo que se apresentar, possamos descobrir uma solução. Devemos manter a serenidade e oxigenar-nos durante as partidas. Em alguns momentos teremos o domínio da esfera, em outros não. Assim, considero que minha contribuição de vivência para a equipe é mostrar que os eventos vão se desenrolar, mas não exatamente quando desejamos, e sim quando estivermos prontos para eles.”