Em um recente diálogo com o Medio Globe Esporte, o campeão mundial de Fórmula 1 holandês em 2021, 2022 e 2023, Max Verstappen, abordou múltiplos assuntos relativos ao futebol brasileiro, aos brasileiros na F1 e às analogias frequentemente estabelecidas entre ele e o consagrado piloto Ayrton Senna.
Dentre os inúmeros tópicos discorridos, desponta a revelação de Verstappen sobre seu entusiasmo pelo Vasco da Gama, agremiação igualmente aclamada pela família da sua companheira: “Saiu fora de controle, agora acreditam que sou um tipo de aficionado avassalador pelo Vasco da Gama. Uma verdadeira paixão pelo Gama.”
Verstappen explicou as raízes do seu entusiasmo pelo Vasco da Gama
No decorrer da entrevista, ao ser instigado se poderia pronunciar “Vasco” com um sotaque carioca asseverando o tema de sua predileção pelo Vasco da Gama, Verstappen não frustrou com sua eficiente pronúncia do time de sua atual preferência.
Acerca do desabrochar dessa afeição pelo clube carioca, o holandês compartilhou a história inusitada de como um comentário casual de repente o vinculou ao clube brasileiro:
“É bastante curioso porque, de fato, a família Piquet (da parceira) é numerosa e muitos são amantes do futebol. Um dia estávamos conversando, e parte torcia para um clube, parte para outro, e então, basicamente, certo dia decidimos que eu deveria ser partidário do Vasco.”
“Eu disse, ‘Tudo bem, não há problema algum para mim. Vou começar a torcer pela equipe a partir de agora, dado que adoro observar futebol de todos os cantos do planeta.' Então, claro, durante uma transmissão, questionaram-me a respeito, e eu confirmei (que torcia pelo Vasco), e tudo tomou proporções desmedidas. Agora acreditam que sou um grandioso torcedor do Vasco da Gama, porém encaro isso sem problemas,” revelou Verstappen, que também mencionou Dimitri Payet.
“Sim… ele veio do Olympique de Marseille. Ele é um jogador excepcional, indubitavelmente faz diferença.”
O holandês tem consciência das analogias com Ayrton Senna e discorre sobre o futuro dos motoristas brasileiros na F1
Como de costume, em um intercâmbio com uma fonte autorizada da Fórmula 1, essa plataforma não deixou de indagar Verstappen sobre as comparações com Ayrton Senna e acerca dos motoristas brasileiros almejando progredir para a Fórmula 1:
“Eu penso que o Brasil merece ter um representante na Fórmula 1. Os pilotos brasileiros possuem uma história impressionante nesse esporte. Naturalmente, anseio por ver um deles atingir o ápice. O Bortoleto (Gabriel) é um cara bacana, caso prossiga performando bem, pressinto oportunidades para ele ascender à Fórmula 1.”
Quanto a Senna, Verstappen preferiu esquivar-se de comparações, contudo forneceu uma perspectiva lúcida em relação às analogias relacionadas ao seu estilo de pilotagem agressivo:
“Sempre defendi que é complexo comparar pilotos. Devemos respeitar cada um de sua maneira singular. Ayrton tinha seu próprio jeito. Não podemos esquecer que em cada época desse esporte, os veículos são bastante diferentes. Suponhamos que Ayrton pilotasse de um jeito na década de 80 e 90, se ele estivesse dirigindo hoje, certamente adotaria um estilo distinto porque é necessário ajustar-se à nova geração de carros.”
Relembrando Zagallo
A Série Sambafoot estreou um novo documentário acerca da lenda do futebol Zagallo. Conhecido como ‘Velho Lobo' e tão supersticioso quanto possa parecer, Zagallo contribuiu significativamente para moldar o que é o futebol brasileiro na atualidade – como jogador e como técnico.
O primeiro capítulo já está acessível no canal Sambafoot no Youtube, e a série terá divulgações semanais para relatar a história de vida dessa figura lendária.