A imperatriz do futebol, Marta, exprimiu suas reflexões após ser deslocada para a suplência na notável vitória do Brasil sobre o Chile, em Brasília.
O enigma permanece acerca da utilização de Marta no Mundial Feminino da FIFA. Diante do silêncio da técnica Pia Sundhage sobre o tema durante a convocatória, a craque não desviou da questão e se revelou pronta para colaborar com a equipe nacional em qualquer circunstância.
“Estou ciente de que não sou mais a Marta de vinte anos antes. No entanto, o fundamental é perceber que, presente em campo ou não, há jogadoras qualificadas para honrar nossa nação”, proclamou Marta.
Na última partida preparatória do Brasil antes da competição, Marta ingressou no confronto saindo do banco no triunfo de 4 a 0 contra o Chile. Ela foi a campo aos 29 minutos da etapa complementar, no lugar da defensora Rafaelle, enquanto a equipe já desfrutava de uma liderança folgada.
Aos 37 anos, Marta se encaminha para sua sexta atuação na Copa do Mundo Feminina da FIFA. Ela esteve presente em todas as edições do torneio desde 2003, quando ainda tinha meros 17 anos.
Um êxito inesquecível em 2007
Sua atuação mais destacada foi em 2007, época em que foi agraciada com a Bola de Ouro e a Chuteira de Ouro no mesmo campeonato. O Brasil concluiu a competição como segundo colocado, após ser superado pela Alemanha na decisão.
“Isso é o fruto de uma existência dedicada ao esforço incessante. A manutenção de um nível tão alto é tremendamente desafiador. Tenho a fortuna de contar com parceiras de equipe extraordinárias tanto na seleção quanto nos clubes por onde passei”, rememorou Marta.
“A entrega nos treinos com entusiasmo e fervor torna tudo muito mais simples. Sinto-me extremamente alegre por fazer parte da minha sexta Copa do Mundo. Jamais teria alcançado tal feito isoladamente.”