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Luis Suárez expressa suas predileções no Brasil.

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Luis Suárez deixará o Grêmio antes do previsto, contudo, sua única temporada em Porto Alegre foi suficiente para conquistar o carinho dos aficionados do tricolor. Com 26 gols em 53 partidas, “Lucho” demonstrou que possui energia de sobra para brilhar no futebol brasileiro, mesmo com 36 anos de idade.

Seu impacto no Campeonato Brasileiro foi tal que até torcedores de outras equipes louvaram suas atuações em 2023. Em entrevista ao Juan Pablo Varsky no seu canal do YouTube “Clank!”, o atacante uruguaio ressaltou o carinho e o valor que os adeptos brasileiros atribuem ao esporte mais popular do mundo.

Suárez enaltece torcedores brasileiros

“O que mais me cativou foi a paixão dos jogadores brasileiros, dos torcedores, de todo o esquadrão. Existem aficionados que não se divertem e começam a xingar, mas isso é comum. No entanto, sempre me recordarei do carinho de todos os torcedores do Grêmio e até daqueles dos rivais. É incomum ser aplaudido pelos seguidores de outra equipe quando jogas e isso ocorreu em alguns estádios. Sinto-me orgulhoso e essa lembrança será eterna”, expressou Suárez.

A temporada não foi tranquila para o avançado uruguaio, que enfrentou dores contínuas no joelho direito para poder jogar. “Foi um ano conturbado. Tanto fisicamente quanto mentalmente. Conclui-se de maneira maravilhosa. Foi gratificante. Houve muito sacrifício e dedicação. A conclusão é que valeu a pena. Você se acostuma com o ritmo do Brasil. Tem a força para sempre querer jogar. Não houve partida em que eu não desejasse estar presente, seja no Campeonato Gaúcho, na Copa ou em outro. Mas, acima de tudo, pelo compromisso que desejo manter com os clubes pelos quais passo”, ele complementou.

No entanto, o experiente atacante deixou claro que seu ímpeto competitivo jamais se alterou: “A maneira de jogar foi sempre a mesma. Vontade, vontade, vontade. E há momentos em que não se consegue. Meu problema começou em 2019, em Barcelona. Costuraram o menisco lateral da minha perna direita. Em março de 2020, com a pandemia, não consegui fazer o exame e o joelho ficou de um jeito que não é normal para um jogador. Há muitas reflexões a fazer. Primeiro, é jogar com dor. Depois, quanta dor consegue suportar? Além disso, como isso te afeta psicologicamente.”

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