Na partida de ida da Recopa Sul-Americana, realizada em elevada altitude na capital equatoriana, a Liga Deportiva Universitaria de Quito superou o Fluminense com um marcador de 1 a 0, assegurando um modesto benefício para o confronto de volta, agendado para 29 de fevereiro no Maracanã.
O jogo parecia se encaminhar para um resultado de igualdade, contudo, o debute de Alex Arce proporcionou o diferencial nos minutos finais da etapa complementar. Ele anotou o tento decisivo seguindo um cruzamento de Ezequiel Piovi durante uma jogada de bola parada, coordenando um habilidoso toque de calcanhar dentro da pequena área e deslocando a esfera para o fundo das redes, ultrapassando o goleiro Fábio.
A posição isolada do atacante resultou em uma análise pelo VAR por possível posição de fora de jogo, entretanto, o contingente de arbitragem atestou a validade do gol dos titulares da Copa Sul-Americana, não deixando margem para uma reação dos consagrados com o título da Copa Libertadores.
Embora tenha iniciado o confronto com dinamismo, o Fluminense sentiu o impacto dos 2.850 metros de altitude do palco do embate e o gramado encharcado pelo intenso aguaceiro, fatores que drenaram suas forças durante o decorrer do jogo. Tal cenário foi habilmente aproveitado pela escuadra equatoriana, que não logrou ampliar o marcador mais precocemente em razão das notáveis intervenções do veterano Fábio.
O esquadrão comandado por Fernando Diniz criou escassas chances claras, a exemplo do potente disparo de Matheus Martinelli aos 72 minutos, interceptado pelo guardavallas Alexander Domínguez. No primeiro tempo, suscitou-se um apelo por penalidade máxima por um suposto toque em Germán Cano, mas após verificação pelo VAR, o juiz colombiano Andrés Rojas optou por não assinalar a infração.