Nesta terça-feira, a participação brasileira no Judô em Paris 2024 terminou sem medalhas, com as eliminações de Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros nas oitavas de final da categoria meio-médio.
Guilherme Schimidt Cai para Italiano
Guilherme Schimidt enfrentou o italiano Antonio Esposito na categoria masculina até 81kg e foi derrotado, encerrando suas chances de entrar na repescagem. Schimidt, que já havia vencido Esposito duas vezes anteriormente, comentou sobre a luta:
“Sempre é uma luta um pouco chata porque ele luta taticamente. Infelizmente, ele conseguiu me anular na pegada, apesar de achar que não foi wazari no golden score. Estou triste, mas o sonho não acabou.“
Antes da derrota, Schimidt venceu Edi Sherifovski, da Macedônia do Norte, aplicando um waza-ari e uma chave de braço. No combate contra Esposito, não conseguiu executar golpes efetivos, com o italiano impondo um jogo tático. O italiano até pediu uma interrupção para limpar o tatame devido ao suor de Schimidt no início da luta.
Apesar da eliminação, Schimidt, de 23 anos, manteve uma atitude positiva, destacando que espera participar da disputa por equipes de judô, que começa na próxima semana. Esta é a primeira Olimpíada do judoca.
Ketleyn Quadros Eliminada pela Anfitriã
Ketleyn Quadros, competindo na categoria feminina até 63kg, também foi eliminada nas oitavas de final no Judô em Paris 2024. Quadros, que fez história ao conquistar a primeira medalha olímpica para o Brasil no judô feminino com um bronze em Pequim 2008, perdeu para a anfitriã Clarisse Agbegnenou.
Durante a luta, Ketleyn recebeu duas punições e, embora tenha iniciado o combate atacando, foi golpeada com um waza-ari faltando três segundos para o fim da luta. A judoca brasileira comentou sobre a experiência:
“Geralmente, quando a gente se prepara para Olimpíadas é para isso, para o jogo duro. Isso não me assusta. Eu me senti confiante. Mas é luta e tudo se define no detalhe. Lógico que fica a chateação. Entrar com chance de medalha era meu objetivo. Vim aqui dar o meu melhor. Tentar e arriscar e conseguir a medalha.“
Histórico do Judô em Paris 2024
Até agora, o Judô em Paris 2024 trouxe duas das três medalhas brasileiras nas Olimpíadas de Paris: a prata de Willian Lima (66kg masculino) e o bronze de Larissa Pimenta (52kg feminino) na categoria meio-leve. A outra medalha brasileira foi o bronze de Rayssa Leal no skate street feminino.
O Judô em Paris 2024 é a modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil na história das Olimpíadas, com um total de 26 pódios. A expectativa continua alta para as próximas disputas, com Rafael Macedo competindo na categoria de peso médio masculino até 90kg na quarta-feira. Infelizmente, o Brasil não terá representante na categoria feminina até 70kg.
Apesar das eliminações de Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros, o judô brasileiro ainda tem boas chances de conquistar mais medalhas nas Olimpíadas de Paris 2024. As palavras de Schimidt e Quadros refletem a determinação e o espírito esportivo, que são essenciais para continuar competindo em alto nível. A torcida brasileira espera ansiosamente pelos próximos combates, confiantes de que mais vitórias e medalhas podem estar a caminho.
Perspectivas Futuras
A participação brasileira no Judô em Paris 2024 é sempre acompanhada de grande expectativa e entusiasmo. A tradição do judô brasileiro em Olimpíadas é notável, e os atletas que representam o país são frequentemente vistos como potenciais medalhistas. Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros, apesar das derrotas, demonstraram habilidades e coragem que inspiram futuros judocas.
Guilherme Schimidt, jovem e talentoso, certamente usará essa experiência olímpica como um trampolim para aprimorar suas técnicas e estratégias. Sua determinação e resiliência são evidentes em suas palavras, e ele ainda tem muitos anos de competição pela frente. O apoio da equipe e dos treinadores será crucial para seu desenvolvimento contínuo.
Ketleyn Quadros, com sua vasta experiência e histórico de sucesso, serve como um modelo para a nova geração de judocas. Sua participação em Paris 2024, mesmo sem uma medalha, é uma prova de sua dedicação ao esporte e de sua capacidade de competir no mais alto nível. A luta contra Clarisse Agbegnenou mostrou que, mesmo contra adversárias de elite, ela mantém a garra e a técnica necessárias para lutar até o fim.
O Judô Brasileiro e o Legado Olímpico
O judô brasileiro tem uma história rica e um legado de sucesso nas Olimpíadas. Desde a primeira medalha de bronze conquistada por Chiaki Ishii em Munique 1972 até os dias atuais, o esporte tem sido uma fonte constante de orgulho para o Brasil. A dedicação dos atletas, treinadores e toda a comunidade do judô brasileiro é uma força motriz por trás desse sucesso contínuo.
As histórias de superação e conquista dos judocas brasileiros inspiram não apenas os amantes do esporte, mas todos aqueles que seguem as Olimpíadas. A capacidade de se recuperar de derrotas, aprender com os erros e voltar mais forte é uma lição valiosa que transcende o tatame.
Expectativas para os Próximos Dias
Enquanto as competições continuam, os olhos estarão voltados para Rafael Macedo e outros judocas que representarão o Brasil nas próximas categorias do Judô em Paris 2024. A esperança é que eles possam seguir os passos de Willian Lima e Larissa Pimenta, trazendo mais medalhas para o país.
A comunidade esportiva brasileira, junto com os torcedores, permanece confiante e apoiando seus atletas. Cada luta é uma oportunidade de mostrar a força e a habilidade do judô brasileiro no cenário global. As Olimpíadas de Paris 2024 ainda reservam muitos momentos emocionantes e, com certeza, mais histórias de superação e glória para o Brasil.
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