O magnata John Textor, atual dono do clube Botafogo de Futebol e Regatas, reiterou suas denúncias de fraude em partidas envolvendo jogadores do São Paulo durante uma sessão investigativa parlamentar sobre jogos de azar nessa segunda-feira. Segundo Textor, esses atletas receberam suborno em um jogo onde sofreram uma goleada de 5 a 0 frente ao Palmeiras. Ele insistiu ter em sua posse uma gravação que incrimina um juiz em práticas corruptas.
Como reação rápida, o senador Jorge Kajuru comunicou as supostas infrações ao chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e solicitou que Textor entregasse evidências num prazo máximo de 24 horas.
Um grupo de investigação recém-estabelecido, conduzido pelos senadores Kajuru e Eduardo Girão, com o ex-futebolista Romário servindo como relator, está inspecionando esses indícios de manipulação de jogos. Durante um encontro sigiloso da CPI, Textor mencionou ter provas digitais que sugerem atitudes ilícitas de cinco atletas do São Paulo durante o confronto em questão.
Romário questionou a confiabilidade desse equipamento tecnológico, ponderando se não estaria meramente registrando descuidos ao invés de atos intencionados de adulteração de resultados.
Textor asseverou que vem acompanhando casos de fraude nos resultados desde 2017, enfatizando outros episódios questionáveis, tais como equívocos do VAR e decisões controversas em partidas que incluíram o Palmeiras.
Este conselho de investigação se encontrará semanalmente com o objetivo de esmiuçar os indícios dessas acusações, contemplando a emissão de suspensões no âmbito futebolístico se houver confirmação de atitudes desonestas.
“Este é um momento significativo para mim, e espero que para o futebol nacional”, expressou Textor, aplaudindo a dedicação da CPI no combate à manipulação de partidas. O Senador Do Rêgo enfatizou a participação ativa de Textor, enfatizando o impacto vital de suas iniciativas conjuntas no enfrentamento destes problemas graves.