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John Kennedy, goleador decisório do Fluminense.

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O responsável pelo tento que proporcionou ao Fluminense seu primeiro título da Copa Libertadores e consolidou a classificação para a final do Mundial de Clubes foi John Kennedy. Ele lidera na arte de marcar em momentos cruciais, mas o mais importante é ser o personagem principal de um enredo digno de cinema que também tem como estrela Fernando Diniz.

Recebeu o nome em tributo ao ex-mandatário norte-americano, devido ao fascínio de seu genitor pela arena política dos Estados Unidos, o avançado brilhou nas divisões menores, contudo, foi cedido por empréstimo no alvorecer de 2023 para a Ferroviária, agremiação do interior paulista, por motivos de indisciplina. Agora conclui o ano ostentando o título continental por equipes e com a chance de alçar o troféu mundial em virtude da fé depositada em seu técnico.

O “Dinizismo”, admirado por seu estilo de jogo vibrante, atua com uma estratégia fluida e privilegia a postura ofensiva, contudo, outro detalhe de seu ideário é valorizar o ser humano além do jogador. Assim ele enxergou em Kennedy, com 21 anos, um rapaz repleto de promessa e se empenhou ao máximo para não permitir que se tornasse mais um caso de aptidão desperdiçada por questões alheias ao esporte.

Ele acertou em cheio. Balançou as redes pelo Fluminense em todos os confrontos desde as oitavas até a decisão da derradeira Libertadores. Uma virada de jogo comparada ao seu desempenho no ano anterior, quando entrou em campo apenas em oito ocasiões, sempre vindo do banco e sem concretizar nenhum gol.

“Um aspecto significativo do meu ofício é contemplar os atletas sob um prisma distinto. Se ele estivesse em outro ambiente, duvido que John Kennedy tivesse permanecido e anotado o tento do título. Não foi um feito isolado, mas de um coletivo, em especial dos jogadores. Eles proporcionaram o suporte que ele requeria e facilitaram sua chegada a esse instante de júbilo para si e para o Fluminense”, proclamou Diniz naquele momento.

“Kennedy é, sem dúvida, um jogador com uma capacidade notável, com talento para despontar na elite, apto para a Seleção”, salientou o técnico, após triunfar sobre o Al Ahly na penúltima etapa do Mundial de Clubes. E parece provável que, perseverando nessa trajetória, o atacante desfrutará de muitas outras conquistas.

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