Gianni Infantino, o mandatário máximo da FIFA, pôs fim de maneira categórica à especulação sobre a inserção de cartões azuis no futebol ao afirmar que tal ideia recebe um cartão vermelho. A rejeição ocorreu antes que o conceito pudesse tomar vulto, durante o encontro anual do órgão que dita as regras do jogo, o IFAB.
A postura firme e incontestável de Infantino quanto à questão dos cartões azuis se tornou clara, ainda que ele não estivesse presente na coletiva de imprensa após a assembleia e mantivesse silêncio sobre várias questões desde o princípio do processo de escolha das sedes para os futuros Mundiais. O dirigente da FIFA declarou que “cartões azuis não serão implementados no futebol profissional”.
Em outras resoluções adotadas na assembleia do IFAB, as regras foram modificadas para incluir substituições adicionais em situações de suspeita de contusões cerebrais, e comprometeram-se a discutir a ideia de alterações temporárias para avaliar lesões. O organismo também reiterou sua predisposição a testar as denominadas “Sin Bins” no futebol amador.
As chamadas “Sin Bins” representam pausas breves para jogadores que cometem infrações menos severas, possibilitando a saída temporária do jogo por um período breve, que varia de 5 a 10 minutos, sem a necessidade de mostrar cartões vermelhos ou amarelos. Esse sistema tem como objetivo encorajar a lealdade no jogo, apesar das opiniões divididas dos comandantes da Premier League, preocupados com a possibilidade de isso fomentar estratégias defensivas.
Além disso, o IFAB decidirá que somente os capitães poderão dialogar com os árbitros e promoverá momentos de contemplação para aprimorar a conduta dos atletas em campo, com o intuito de minimizar disputas durante os jogos. O conselho ainda se pôs de acordo para prolongar experimentos que possibilitam aos juízes esclarecer seus veredictos após a checagem por vídeo, com o propósito de aperfeiçoar a comunicação dentro do estádio.