Um rol de 134 corporações expressou ansiedade em participar do ramo nacional de jogos de azar esportivos virtuais no Brasil, segundo lista enviada ao Ministério da Economia. Destacam-se entidades como o consórcio Esfera, a plataforma Kwai e até a instituição Caixa Econômica Federal, incumbida das loterias do país. Após a legalização dos jogos de azar virtuais em 2018, sob a administração do presidente Michel Temer, a estruturação normativa vem encontrando dificuldades na governança de Jair Bolsonaro. Contudo, com a liderança de Lula, pretende-se acelerar a configuração regulamentar, aspirando estabelecer diretrizes precisas e fiscalização rigorosa para o âmbito. O Ministério da Economia mira em estabelecer critérios para as entidades aspirantes, incluindo a condição de ter constituição jurídica no território brasileiro e deter um montante de capital social inicial, provavelmente variando de R$25 milhões a R$40 milhões. A exigência de reportar atividades de jogos de azar está igualmente em debate, com um horizonte de seis meses para que as corporações se moldem aos novos mandamentos. Todavia, a heterogeneidade no anúncio dos montantes de capital social sinaliza que certas organizações precisarão de adaptações para atender às normativas da Fazenda. A inspeção do compêndio mostra um espectro inesperado de participantes, desde firmas de capital base a conglomerados e agências promocionais. Além das gigantes já consolidadas Bet365 e Sportingbet, o índice envolve titãs como Grupo Esfera, Kwai e até MGM, este último significando uma extensão do renomado empreendimento turístico e de jogo de Las Vegas. A Caixa Econômica Federal também manifestou vontade em se inserir nos jogos de azar esportivos, expandindo suas atuações além das loterias. Assim sendo, a normatização plena dos jogos de azar esportivos virtuais no Brasil representa não somente um desafio, mas também uma promissora chance para a nação. É digno de menção que o Presidente Lula promulgou o decreto instituindo a Secretaria de Prêmios e Jogos de Aposta nesta quarta-feira (31), um movimento significativo para o fortalecimento do mercado de jogos de azar brasileiro.