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Galeno desvenda sua trajetória no mundo do futebol e na equipe nacional do Brasil.

O futebol, transcendendo a noção de mero passatempo, é um tecido de relatos pessoais tecidos por força de vontade, habilidade e momentos propícios.

Na essência desta epopeia está Galeno, um compatriota cujo percurso para o brilho no Porto e na equipe canarinho é pontuado por obstáculos, nostalgia e a concretização de um anseio juvenil.

Originário do Maranhão, Galeno empreendeu sua jornada rumo ao triunfo com 12 anos, partindo de seu berço natal para juntar-se aos irmãos em Brasília.

Embora não visasse inicialmente ao futebol, foi pelo estímulo e apoio deles que Galeno iniciou sua incursão nos gramados.

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A escalada até o êxito não foi trivial. Com estadias fugazes em equipes de menor expressão no Brasil, Galeno partiu para Portugal em 2016, com 18 anos. O processo de adaptação se deu lentamente, lidando com o isolamento e o afastamento do seio familiar.

“Minha trajetória não pretendia transformar o mundo. Foram os meus irmãos que semeararam o desejo de jogar em minha consciência, e eu lhes sou imensamente grato por isso. Por vezes eles são rigorosos comigo, mencionando que foi árduo, mas que compensou. E hoje minha gratidão para com eles é imensa”, manifestou o dianteiro em conversa com o ESPN.com.br.

“Eu ansiava por retornar ao Brasil, mas tal oportunidade não se materializou. Desejava estar próximo de minha família, o que era essencial para mim, mas terminei por encontrar a ocasião que tanto buscava. Agora estou aqui e me sinto realizado”, dividiu o jogador sobre sua vivência em terras portuguesas.

Decorridos oito anos dessa transição, a dedicação e o empenho de Galeno começaram a dar frutos. Seu primeiro chamado para integrar a equipe brasileira simbolizou o clímax de um caminho recheado de renúncias e vitórias pessoais.

“Quando ele [Dorival Júnior] me telefonou, eu me encontrava num voo para Londres, a fim de enfrentar o Arsenal, e não consegui atender. Assim que pousei no hotel, atendi a chamada e era o comandante falando da chance de vestir as cores da minha nação”, rememorou Galeno.

O debute de Galeno pela equipe nacional brasileira veio acompanhado por uma onda de emoção e uma colaboração chave. Diante da Espanha, o jogador sofreu uma infração, culminando num penal máximo que assegurou o empate por 3 a 3.

Antes de envergar o manto verde e amarelo, Galeno foi convidado para atuar pela seleção lusitana. Uma demonstração que ressalta a valorização de sua destreza inclusive por outras pátrias.

Contudo, sua escolha por representar o Brasil foi impelida por um sonho de menino inquestionável.

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