O Flamengo alcançou uma arrecadação total de R$ 1,374 bilhão pelo terceiro ano seguido, constituindo um marco sem precedentes tanto para a entidade esportiva quanto para o cenário do futebol no Brasil. A direção do clube destacou que essa cifra não somente representa um patamar inédito para o Flamengo, mas igualmente para o esporte bretão no país.
Paralelamente, o Flamengo divulgou um decréscimo substancial no seu passivo líquido operacional, que sofreu uma queda de 79%, indo de R$ 227 milhões para R$ 48 milhões. Afirmaram que lograram extinguir R$ 179 milhões em compromissos financeiros dentro do espaço de um ano, evidenciando um robustecimento notório em suas finanças.
Embora tenha havido uma pequena diminuição nas receitas recorrentes, saindo de R$ 1,091 bilhão em 2022 para R$ 1,071 bilhão em 2023, o Flamengo concluiu o ano com um excedente financeiro de R$ 320 milhões e um Ebitda de R$ 485 milhões. A negociação de jogadores desempenhou um papel chave nesse êxito econômico, aportando R$ 303 milhões aos cofres do clube, quantia esta vastamente maior que os R$ 140 milhões do exercício anterior. Os dirigentes ressaltaram que a tática empregada na alienação de atletas se mostrou extremamente rentável.
Desde que Rodolfo Landim assumiu a presidência em 2019, herdando uma dívida de R$ 466 milhões, o Flamengo avançou a passos largos no que concerne ao fortalecimento de sua estabilidade financeira, encerrando o ano de 2023 com um fundo de caixa de R$ 263 milhões. A gestão do clube soube manobrar habilidosamente pelos desafios econômicos, superando inclusive um ápice de endividamento de R$ 585 milhões em 2020, exibindo uma tática de recuperação financeira eficaz.