Adeptos do futebol britânico certamente perceberam que os vermelhos diretos acarretam em sanções mais prolongadas para os jogadores penalizados.
Tomemos como exemplo o atleta Casemiro. Ele foi punido com suspensões em duas ocasiões nesta temporada, tendo perdido três partidas do Manchester United na primeira instância. Presentemente, ele cumpre seu segundo período de inibição, agora por um total de quatro encontros. Ele não esteve presente contra o Fulham na última noite (19).
Em contraste, Willian esteve em jogo e recebeu ordem de saída por tocar a bola com a mão e evitar um tento do Manchester United. Contudo, a punição dele se limita a uma única partida. Por sua vez, Mitrović, que mostrou descontentamento com a decisão e confrontou o juiz, será afastado do mínimo de três jogos pelo seu clube.
Assim sendo, qual é o princípio por trás da norma? De que maneira é estabelecida a penalização nesses episódios?
Leva-se em conta o contexto no qual o cartão foi apresentado.
Caso um atleta pratique uma ação agressiva e receba o vermelho, ele enfrentará uma suspensão automática de três partidas em todas as competições do futebol da Inglaterra: Premier League, FA Cup e a EFL Cup.
Caso o mesmo atleta reincida em falta semelhante, sofrerá o castigo padrão de três encontros, acrescido de uma partida extra pelo reiterado deslize. Aqui encontramos a situação de Casemiro. Isto é, se ele for amarelado com um novo vermelho direto até o término da época, estará vetado de cinco encontros: os três costumeiros mais dois adicionais pelo histórico de repetições.
Quanto a Mitrović, por ter exercido um empurrão no árbitro, o tempo mínimo de afastamento é de três jogos, embora a sanção possa ser intensificada.
Por outro lado, Willian beneficia-se pelo fato de o seu ato não ter sido agressivo. Ele obstruiu a possibilidade de o adversário assinalar gol, o que derivou em uma punição menos severa.