Na próxima segunda-feira (13), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado dedicada à questão da Fraude em Partidas e Apostas Esportivas convocará um encontro fechado ao público. O ex-árbitro de futebol Glauber do Amaral Cunha é quem foi chamado para prestar declarações.
Ele está sendo convocado para elucidar as suspeitas que recaem sobre ele de manipulação nos desfechos de confrontos futebolísticos.
Glauber Cunha enfrenta acusações de ter alterado os resultados em competições da série inferior do Campeonato Carioca.
A iniciativa para o encontro a portas fechadas veio do senador Carlos Portinho (PL-RJ). De acordo com suas palavras, “o caráter delicado e o sigilo das informações envolvidas” requerem precauções para assegurar a proteção do inquérito.
Portinho sustenta que a sessão confidencial é vital para estabelecer uma atmosfera de segurança, onde o depoente possa expor informações valiosas sem recear retaliações. Em resumo, manter o sigilo é fundamental para assegurar a colaboração incondicional do depoente e manter a integridade das averiguações.
Pairam sobre Cunha as suspeitas de ter aceitado propinas para influenciar o desfecho de uma partida na série menor do Campeonato Carioca.
John Textor, principal investidor do Botafogo, chegou a citar o nome dele. O investidor norte-americano forneceu à CPI uma gravação de Cunha admitindo ter assinalado um penal duvidoso.
Recentemente, os representantes legais do antigo árbitro realizaram uma solicitação para examinar os documentos que o proprietário do Botafogo compartilhou com os senadores.
Quanto à CPI voltada à fraude em partidas no Senado, é de suma importância para o setor de apostas e para o futebol nacional. Prevê-se que as diligências possam perdurar por até meio ano.
Com relação ao setor de apostas, o inquérito pode contribuir para certificar a honestidade e clareza nas apostas esportivas. Ainda, é crucial para manter a confiabilidade dos apostadores e assegurar o avanço sustentável do mercado.
Ao considerar o futebol do Brasil, a CPI tem o potencial de auxiliar no combate à corrupção e à fraude nos resultados, elementos que maculam a reputação e a autenticidade do esporte.
Cabe ainda mencionar que a Câmara dos Deputados conduziu uma investigação análoga no ano anterior, focando nas denúncias apuradas pelo Ministério Público de Goiás durante a operação denominada Penal Máxima.